sábado, 17 de abril de 2010

Como fraudar uma pesquisa eleitoral?

Primeiro, é preciso ter um interesse qualquer na eleição de um determinado candidato.
Segundo, é preciso ter meios de comunicação de massa com grande poder, para divulgação dos resultados.
Terceiro, faz-se um acordo espúrio com o candidado, do tipo "toma-lá-dá-cá".
Quarto, registra-se a pesquisa sem esclarecer o roteiro físico das entrevistas. Isso é fácil quando, em vez de visitar as casas das pessoas, o instituto de pesquisas opta por abordar pessoas na rua (transeuntes).
Quinto, é preciso informar à Justiça Eleitoral o número de entrevistados, porém, o número de entrevistas realizadas deve ser muito maior que aquele informado à Justiça Eleitoral. AÍ ESTÁ O PULO DO GATO!!!
Sexto, ao recolher e examinar os formulários, devem ser descartados (incinerados) os formulários que não interessam ao candidato apoiado pelo instituto fraudador.
Sétimo e último, a pesquisa é divulgada com informações genéricas, para confundir mais do que esclarecer e, se for auditada, não haverá como constatar a fraude, dado o descarte dos formulários, ocorrido antes da divulgação.
Em tempo: parece que a manipulação não chega a esse grau de refinamento, ou seja, prefere-se manipular de modo grosseiro, aumentando a amostragem nas regiões em que o candidato apoiado pelo instituto tem maior intenção de voto e reduzindo naquelas em que ele perde.

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