quinta-feira, 30 de setembro de 2010

GOLPE!: Imprensa golpista é flagrada com a mão na massa!

A testemunha-bomba do PiG é para associar Dilma ao PCC

Indivíduos do Capital e da região de Sorocaba, com diversas passagens pela polícia (roubos, receptação, assaltos à mão armada, seqüestros etc.) foram contatados por políticos ligados ao PSDB local através de um elemento intermediário com trânsito mútuo;

Foram informados de que “prestariam serviços” e levados até um shopping da cidade de São José do Rio Preto;

Lá mantiveram encontro com outras três pessoas, descritas como “muito importantes”, e receberam um adiantamento em dinheiro vivo;

Não se tratava de qualquer encomenda de morte, assalto ou ato criminoso tão comum para os marginais recrutados;

Imediatamente, tais bandidos foram levados até o Rio de Janeiro, a um bairro identificado como Jardim Botânico, onde ficaram confinados por dois dias;

Uma equipe de TV, num estúdio particular, gravou longa entrevista com os bandidos. O script era o seguinte: “somos do PCC, sempre apoiamos o governo Lula e estamos com Dilma”. Não fugiu disso, com variações e montagens em torno de uma relação PCC/Lula/PT/Dilma;

Os bandidos recrutados também foram instruídos a fazer ligações telefônicas para diversos comparsas que cumprem penas em penitenciárias do Estado de São Paulo. A ordem era clara: simular conversas que “comprovassem” a ligações entre o PCC e a campanha de Dilma;

Tudo foi gravado em áudio e vídeo;

A farsa começou a ser desmontada quando o pagamento final pelo serviço veio aquém do combinado;

Ao voltarem para São Paulo, alguns dos que gravaram a farsa decidiram, então, denunciar o esquema, relatando toda a incrível história acima com riqueza de detalhes;

As autoridades já estão no encalço da bandidagem. De toda a bandidagem;

A simulação seria veiculada por uma grande emissora de TV e por uma revista depois do término do horário eleitoral, causando imenso tumulto e comoção, sem que a candidata Dilma Rousseff, os partidos que a apóiam e o próprio governo Lula tivessem o tempo de denunciar a criminosa armação;

Essa é a “bala de prata”. Já se sabe seu conteúdo, os farsantes e o custo, além dos detalhes. Faltam duas peças: quem mandou e quem veicularia (ou ainda terá o desplante de veicular?) a maior fraude da história política brasileira;

Com a palavra, as autoridades policiais.

A propósito, o amigo navegante enviou essa “nota” extraída da imprensa de Brasilia:

29/09/2010
00:00 – www.claudiohumberto.com.br

Almoço global

A Rede Globo oferece em São Paulo almoço vip, nesta quinta, data do último debate presidencial, a Leandro Daiello, superintendente local da Polícia Federal – que anda atarefada com inquéritos de Erenice & cia. Do site de Paulo Henrique Amorim
 
Texto extraído dOs Amigos do Presidente Lula

Mais uma tentativa de golpe em andamento

José Serra manda no STF. Gilmar Mendes obedece: Após falar com Serra, Gilmar Mendes para sessão


Após receber uma ligação do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes interrompeu o julgamento de um recurso do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos na hora de votar.

Serra pediu que um assessor telefonasse para Mendes pouco antes das 14h, depois de participar de um encontro com representantes de servidores públicos em São Paulo.

A solicitação foi testemunhada pela Folha.

No fim da tarde, Mendes pediu vista (mais prazo para análise), adiando o julgamento. Sete ministros já haviam votado pela exigência de apresentação de apenas um documento com foto, descartando a necessidade do título de eleitor.

A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos é apontada por tucanos como um fator a favor de Serra e contra sua adversária, Dilma Rousseff (PT). A petista tem o dobro da intenção de votos de Serra entre os eleitores com menos escolaridade.A lei foi aprovada com apoio do PT e depois sancionada por Lula, sem vetos.

"MEU PRESIDENTE"

Ontem, após pedir que o assessor ligasse para o ministro, Serra recebeu um celular das mãos de um ajudante de ordens, que o informou que Mendes estava na linha.Ao telefone, Serra cumprimentou o interlocutor como "meu presidente". Durante a conversa, caminhou pelo auditório. Após desligar, brincou com os jornalistas: "O que estão xeretando?"

Depois, por meio de suas assessorias, Serra e Mendes negaram a existência da conversa.Para tucanos, a exigência da apresentação de dois documentos pode aumentar a abstenção nas faixas de menor escolaridade.Temendo o impacto sobre essa fatia do eleitorado, o PT entrou com a ação pedindo a derrubada da exigência.

O resultado do julgamento já está praticamente definido, mas o seu final depende agora de Mendes.Se o Supremo não julgar a ação a tempo das eleições, no próximo domingo, continuará valendo a exigência.

À Folha, o ministro disse que pretende apresentar seu voto na sessão de hoje.

CONSENSO

Antes da interrupção, foi consenso entro os ministros que votaram que o eleitor não pode ser proibido de votar pelo fato de não possuir ou ter perdido o título.

Votaram assim a relatora da ação, ministra Ellen Gracie, e os colegas José Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello.

Para eles, o título, por si só, não garante que não ocorram fraudes. Argumentam ainda que os dados do eleitor já estão presentes, tanto na sessão, quanto na urna em que ele vota, sendo suficiente apenas a apresentação do documento com foto."A apresentação do título não é tão indispensável quanto a do documento com foto", disse Ellen Gracie.

O ministro Marco Aurélio afirmou que ele próprio teve de confirmar se tinha seu título de eleitor. "Procurei em minha residência o meu título", disse. "Felizmente, sou minimamente organizado."

A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos foi definida em setembro de 2009, quando o Congresso Nacional aprovou uma minirreforma eleitoral.O PT resolveu entrar com a ação direta de inconstitucionalidade semana passada por temer que a nova exigência provoque aumento nas abstenções.

O advogado do PT, José Gerardo Grossi, afirmou que a exigência de dois documentos para o voto é um "excesso". "Parece que já temos um sistema suficientemente seguro para que se exija mais segurança", disse.Na Folha dos tucanos
 
Texto extraído dOs Amigos do Presidente Lula

Em encontro com católicos e evangélicos, Dilma desmente boatos



Evangélicos divulgam Carta em apoio a Dilma

E-mails falsos contra Dilma: Stanley Burburinho desmonta

Desmascarando os e-mails falsos. Espalhem pela Net


Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, fiz uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos. Cada link remete ao leitor ao texto em questão. Espalhem, é importante:

A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb
A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc
O porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ
Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW
Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX
Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn
Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg
Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH
Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t
Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F
Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo: http://migre.me/1pg58
Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c
Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p

Para acessar os links, vá ao blog do Stanley Burburinho

ONDA VERMELHA! Desmoralizado (outra vez!), Datafalha agora diz que Dilma vence no 1° turno

Datafolha começa ajustar sua curva ao Vox Populi


Começa ficar difícil malhar os números quando é 5ª feira e as urnas serão abertas no domingo.

O Datafolha de hoje (pesquisado nos dias 28 e 29) já mostrou Dilma subindo 1 ponto, e Serra e Marina caindo 1 (nos votos válidos), em relação à pesquisa de 2ª feira.

A Folha, diz que Dilma "parou de cair". Se ler o texto diz que ela "se recuperou" em vários segmentos:

... Dilma chegou a se recuperar no Sul, entre os eleitores de 35 a 59 anos e entre os que ganham entre dois e cinco salários mínimos (R$ 1.020 e R$ 2.550) --faixa em que tinha perdido mais votos no levantamento anterior.

A petista também oscilou positivamente, dentro da margem de erro, em vários estratos da população, como entre eleitores com ensino fundamental e do Sudeste.
 
Texto extraído dOs Amigos do Presidente Lula
 
Nota do estaotentandomeenganar: continuamos não acreditando em pesquisas, a explicação está aí. A vitória de Dilma a gente pode sentir nas ruas mesmo!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Onda verde é FARSA para beneficiar Serra

BRIZOLA NETO CONTA COMO O PIG - PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA USA MARINA PARA TENTAR LEVAR SERRA AO SEGUNDO TURNO

Meus queridos amigos. Vocês, que acompanham os fatos sabem que os adversários do povo brasileiro não têm condições de travar o debate sobre a realidade. Não têm argumentos, porque o Brasil agora cresce, enquanto eles o estagnaram, porque o Brasil agora emprega, enquanto eles deixaram milhões de pessoas na angústia de não ter seu ganha-pão, o Brasil agora aumenta os salários e o consumo, enquanto eles passaram décadas mandando o povo brasileiro apertar os cintos.


No Brasil de verdade, na realidade, eles estão sem armas e sem argumentos. Sua causa é ruim, é pavorosa, é repugnante quando surge com o seu próprio rosto disforme.

Mas eles controlam o Brasil imaginário, porque controlam a mídia. E é essa a arma monstruosa que, desde o início do processo eleitoral, brandem contra os sentimentos verdadeiros do povo brasileiro.

Há seis meses, chamavam Dilma de “poste”, de alguém sem idéias, sem personalidade, sem discurso, sem capacidade sequer de se expressar.

Esta fantasia mentirosa ocupou páginas e colunas de jornais, repetida como um mantra.

Os fatos, mais que a dissiparem, reduziram-na a pó.

Há três meses, eles sustentavam uma liderança de Serra que todos sabíamos falsa. Mas a publicavam em gráficos coloridos, a repetiam na televisão, a comentavam como fosse real.

Outra quimera que se desfez quando o sentimento e a voz do povo passaram a ser ouvidos.

Agora, seguindo um roteiro previamente estabelecido, construíram duas histórias: a de “escândalos” e a de ameaças à democracia. E, com elas, passaram usar, como sempre usam, as pesquisas que controlam. Há dias, “constróem” uma aproximação na reta final e a sua “obra” se expressa nos gráficos de pesquisas, o Datafolha à frente delas.

Mas eles não têm uma causa, uma bandeira, um projeto que possam submeter ao julgamento do povo brasileiro. Seu candidato é um personagem que desperta asco nna nossa gente.

Daí erguerem o nome de Marina Silva como biombo de seus verdadeiros interesses.

É irrelevante sabermos com qual nível de conveniência ela se presta a ele e, sequer, se ela o faz com cumplicidade.

Não importa qual o resultado deste julgamento moral.

O que importa é o mundo real, e é o mundo real a nossa arma contra a avalanche de propaganda que já despejam e despejarão nestes dias, sobretudo com as pesquisas a lhes servirem de disfarces dos seus apetites.

Temos de ter calma, lucidez, coragem, objetividade e disposição para o combate.

O primeiro é saber é que eles não lutam pela vitória, mas por uma sobrevida, por um segundo turno que lhes dê condição de fugirem da verdade acachapante de que a direita tornou-se uma força desprezada pela população. Lutam por mais 30 dias em que possam cevar um “milagre” demoníaco que oculte esta verdade.

Nem mesmo eles ousam estar seguros de que o conseguirão.

Mas sabê-lo não basta, é preciso dizê-lo, dizê-lo a quantos possam nos ouvir e ler.

Temos de ser claros e diretos: se é legítimo votar em Marina Silva, também é legítimo dizer a quem o faz que este voto, mais do que a ela, serve agora à direita e a José Serra.

Esta é a verdade nua e crua e, se ela me custar algum voto em minha candidatura a deputado, paciência.

Verdades são para ser ditas, custe o que custar, do contrário serei mais um hipócrita, e de hipócritas o povo brasileiro já se encheu.

Digo claramente o que deve ser dito e é preciso que cada um de nós o faça. A quem estiver caindo no “conto da onda verde”, a quem estiver vacilando por causa da mídia e das pesquisas, a pergunta deve ser esta, e feita de forma direta:

- Então, você vai votar no Serra?

- Vou votar na Marina.

- Não, você está enganado, você vai votar no Serra.

Este é o argumento com a força cortante da verdade. E o choque, talvez, desperte a compreensão deste interlocutor ingênuo, que não percebeu o jogo sujo que se oculta por detrás de um personagem que, pela sua origem e trajetória, pode despertar solidariedade e respeito, mas que, agora, passou a ser, para a direita, a tábua de salvação, provisória que seja, do seu naufrágio.

É hora de cada um de nós – a começar por aquele que tem a empatia de enormes massas do povo brasileiro – conversarmos com cada pessoa, com cada amigo, conhecido, vizinho ou parente.

Nós fazemos parte de um milagre chamado comunicação. Nós somos, aqui, dezenas de milhares e éramos centenas faz pouco tempo. Crescemos e nos unimos com a verdade e o amor ao povo brasileiro e a esta nação.

Acreditem, meus irmãos e minhas irmãs, nesta bandeira limpa, pura, decente e humana que conduzimos. Ela merece a força de nossos braços, o desapego de nossas idéias. Merece toda a nossa energia nesta batalha que quase se finda.

Cada voz, cada mente, cada coração, agora, deve ser posto a serviço do povo brasileiro. Pois a nossa sinceridade é tanta, o nosso amor ao Brasil é tanto, a nossa fé no futuro é tanta que não há mentira capaz de superar a emoção com que podemos nos expresar.

Vamos em frente, em nome do nosso povo. Vamos em frente, e vamos vencer.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Governo democrático: juristas renomados lançam manifesto em defesa de Lula

Carta ao Povo: Juristas lançam manifesto defendendo governo Lula


Um grupo de renomados juristas divulgou nesta segunda-feira (27) manifesto intitulado "Carta ao Povo Brasileiro", onde reafirmam o compromisso do governo Lula com a preservação e a consolidação da democracia no pais. Os juristas rebatem a tese do "autoritarismo e de ameaça à democracia" que setores da grande imprensa e a oposição vêm tentando imputar ao presidente Lula e ao seu governo, após o presidente ter feito críticas ao comportamento da mídia em relação à candidatura de Dilma Rousseff.

A iniciativa é uma resposta ao manifesto lançado por um outro grupo de juristas de direita, ligados ao PSDB e ao DEM, que lançaram texto a pedido dos empresários da mídia atacando o presidente Lula. (leia mais aqui)

"Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude. Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República", diz um trecho do documento, assinado por dezenas de personalidades do mundo jurídico, incluindo vários presidentes estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O documento registra ainda que é preciso deixar o povo ""tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros".

Veja abaixo a íntegra do manifesto:

Em uma democracia, todo poder emana do povo, que o exerce diretamente ou pela mediação de seus representantes eleitos por um processo eleitoral justo e representativo. Em uma democracia, a manifestação do pensamento é livre. Em uma democracia as decisões populares são preservadas por instituições republicanas e isentas como o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa livre, os movimentos populares, as organizações da sociedade civil, os sindicatos, dentre outras.

Estes valores democráticos, consagrados na Constituição da República de 1988, foram preservados e consolidados pelo atual governo.

Governo que jamais transigiu com o autoritarismo. Governo que não se deixou seduzir pela popularidade a ponto de macular as instituições democráticas. Governo cujo Presidente deixa seu cargo com 80% de aprovação popular sem tentar alterar casuisticamente a Constituição para buscar um novo mandato. Governo que sempre escolheu para Chefe do Ministério Público Federal o primeiro de uma lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conveniência. Governo que estruturou a polícia federal, a Defensoria Pública, que apoiou a criação do Conselho Nacional de Justiça e a ampliação da democratização das instituições judiciais.

Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude.

Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República.

Estamos às vésperas das eleições para Presidente da República, dentre outros cargos. Eleições que concretizam os preceitos da democracia, sendo salutar que o processo eleitoral conte com a participação de todos.

Mas é lamentável que se queira negar ao Presidente da República o direito de, como cidadão, opinar, apoiar, manifestar-se sobre as próximas eleições. O direito de expressão é sagrado para todos – imprensa, oposição, e qualquer cidadão. O Presidente da República, como qualquer cidadão, possui o direito de participar do processo político-eleitoral e, igualmente como qualquer cidadão, encontra-se submetido à jurisdição eleitoral. Não se vêem atentados à Constituição, tampouco às instituições, que exercem com liberdade a plenitude de suas atribuições.

Como disse Goffredo em sua célebre Carta: “Ao povo é que compete tomar a decisão política fundamental, que irá determinar os lineamentos da paisagem jurídica que se deseja viver”. Deixemos, pois, o povo tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros.

ADRIANO PILATTI - Professor da PUC-Rio

AIRTON SEELAENDER - Professor da UFSC

ALESSANDRO OCTAVIANI - Professor da USP

ALEXANDRE DA MAIA - Professor da UFPE

ALYSSON LEANDRO MASCARO - Professor da USP

ARTUR STAMFORD - Professor da UFPE

CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO - Professor Emérito da PUC-SP

CEZAR BRITTO - Advogado e ex-Presidente do Conselho Federal da OAB

CELSO SANCHEZ VILARDI - Advogado

CLÁUDIO PEREIRA DE SOUZA NETO - Advogado, Conselheiro Federal da OAB e
Professor da UFF

DALMO DE ABREU DALLARI - Professor Emérito da USP

DAVI DE PAIVA COSTA TANGERINO - Professor da UFRJ

DIOGO R. COUTINHO - Professor da USP

ENZO BELLO - Professor da UFF

FÁBIO LEITE - Professor da PUC-Rio

FELIPE SANTA CRUZ - Advogado e Presidente da CAARJ

FERNANDO FACURY SCAFF - Professor da UFPA e da USP

FLÁVIO CROCCE CAETANO - Professor da PUC-SP

FRANCISCO GUIMARAENS - Professor da PUC-Rio

GILBERTO BERCOVICI - Professor Titular da USP

GISELE CITTADINO - Professora da PUC-Rio

GUSTAVO FERREIRA SANTOS - Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco

GUSTAVO JUST - Professor da UFPE

HENRIQUE MAUES - Advogado e ex-Presidente do IAB

HOMERO JUNGER MAFRA - Advogado e Presidente da OAB-ES

IGOR TAMASAUSKAS - Advogado

JARBAS VASCONCELOS - Advogado e Presidente da OAB-PA

JAYME BENVENUTO - Professor e Diretor do Centro de Ciências Jurídicas da
Universidade Católica de Pernambuco

JOÃO MAURÍCIO ADEODATO - Professor Titular da UFPE

JOÃO PAULO ALLAIN TEIXEIRA - Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco

JOSÉ DIOGO BASTOS NETO - Advogado e ex-Presidente da Associação dos
Advogados de São Paulo

JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO - Professor Titular do Mackenzie

LENIO LUIZ STRECK - Professor Titular da UNISINOS

LUCIANA GRASSANO - Professora e Diretora da Faculdade de Direito da UFPE

LUÍS FERNANDO MASSONETTO - Professor da USP

LUÍS GUILHERME VIEIRA - Advogado

LUIZ ARMANDO BADIN - Advogado, Doutor pela USP e ex-Secretário de Assuntos
Legislativos do Ministério da Justiça

LUIZ EDSON FACHIN - Professor Titular da UFPR

MARCELLO OLIVEIRA - Professor da PUC-Rio

MARCELO CATTONI - Professor da UFMG

MARCELO LABANCA - Professor da Universidade Católica de Pernambuco

MÁRCIA NINA BERNARDES - Professora da PUC-Rio

MARCIO THOMAZ BASTOS - Advogado

MARCIO VASCONCELLOS DINIZ - Professor e Vice-Diretor da Faculdade de
Direito da UFC

MARCOS CHIAPARINI - Advogado

MARIO DE ANDRADE MACIEIRA - Advogado e Presidente da OAB-MA

MÁRIO G. SCHAPIRO - Mestre e Doutor pela USP e Professor Universitário

MARTONIO MONT'ALVERNE BARRETO LIMA - Procurador-Geral do Município de
Fortaleza e Professor da UNIFOR

MILTON JORDÃO - Advogado e Conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

NEWTON DE MENEZES ALBUQUERQUE - Professor da UFC e da UNIFOR

PAULO DE MENEZES ALBUQUERQUE - Professor da UFC e da UNIFOR

PIERPAOLO CRUZ BOTTINI - Professor da USP

RAYMUNDO JULIANO FEITOSA - Professor da UFPE

REGINA COELI SOARES - Professora da PUC-Rio

RICARDO MARCELO FONSECA - Professor e Diretor da Faculdade de Direito da
UFPR

RICARDO PEREIRA LIRA - Professor Emérito da UERJ

ROBERTO CALDAS - Advogado

ROGÉRIO FAVRETO - ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça

RONALDO CRAMER - Professor da PUC-Rio

SERGIO RENAULT - Advogado e ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça

SÉRGIO SALOMÃO SHECAIRA - Professor Titular da USP

THULA RAFAELLA PIRES - Professora da PUC-Rio

WADIH NEMER DAMOUS FILHO - Advogado e Presidente da OAB-RJ

WALBER MOURA AGRA - Professor da Universidade Católica de Pernambuco

Via Vermelho

sábado, 25 de setembro de 2010

PSDB é HUMILHAÇÃO para o BRASIL. PT resgatou a DIGNIDADE do Paísl!

As imagens e o vídeo abaixo mostram o que o povo brasileiro pode esperar de um governo demotucano(1) e de um governo petista(2), respectivamente.

1. O Zé...
Serra e os entreguistas do PSDB, no governo FHC (aquele que quebrou o Brasil três vezes) dliapidam o patrimônio nacional e dão, a preço de banana, aos ESTRANGEIROS, as riquezas do povo brasileiro. Quase deram a Petrobras (Petrobrax, lembra?) numa bandeja. Aliás, onde foi parar a merreca arrecadada com as privatizações?

2. E...

O governo do PT, de Lula e DILMA, arrecada 120 BILHÕES para a PETROBRAS, que continua pertencendo ao povo brasileiro, na maior capitalização já vista na história da humanidade.


Qual dos dois Brasis você prefere?

Veja mais no TIJOLAÇO, do Deputado Brizola Neto (citando ainda o blog Maria Frô)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Terroristas demotucanalhas voltam com a velha tática do medo


Zé Baixaria vira Zé do Caixão em nova fase da campanha

José Serra (PSDB/SP) mudou de novo sua campanha eleitoral.
Se superou e entrou na fase Zé do Caixão, com filmetes de terror, contra um suposto bicho-papão que ele chama de "PT".
Agora tem muito mais baixaria! Mais trash! E muito mais mentiras!
Deve fazer com que Serra perca mais votos por excesso de baixaria, por falta de civismo, de compostura, e falta de noção de como se portar em uma campanha presidencial.
Deve render mais processos também contra a campanha de Serra, por injuriar um partido político, com falsas acusações.
Mas os filmetes entrarão para história do anedotário político brasileiro como a primeira campanha "trash" no estilo "terror".
Seria melhor se o marqueteiro de Serra contratasse logo de uma vez, para dirigir os filmes, o próprio José Mojica Marins (o verdadeiro Zé do Caixão), e Serra fizesse uma ponta no papel de um Nosferatu lutando contra um bicho-papão estilizado.

Amigos do Presidente Lula

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dinheiro do PCC na campanha da caterva do Zé? Cadê o PIG?

Os Amigos do Presidente Lula

PIG não mostra a corrupção no partido do Zé

Dilma X Zé Baixaria: "O Serra sabia do noticiado caixa-2 de R$ 4 milhões do ex-presidente do DERSA"?


Dilma Rousseff, em entrevista em São Gonçalo (RJ), instigada por repórteres sobre as declarações de José Serra (PSDB), rebateu dando como exemplo a recente notícia do suposto desvio de R$ 4 milhões do caixa-2 da campanha do Zé Baixaria, recolhido de uma caixinha de empreiteiras que fizeram o Rodoanel em São Paulo.
O Zé Baixaria voltou a acusar levianamente Dilma, como se ela tivesse que saber tudo sobre atividades privadas de maus funcionários, se ninguém nunca denunciou antes, e se os envolvidos não se expunham dentro do governo, nem conseguiam se infiltrar nas decisões do governo.
Dilma rebateu lembrando um caso muito pior envolvendo o governo paulista de José Serra: um integrante do PSDB de São Paulo que teria arrecadado R$ 4 milhões em doações mas não teria repassado os recursos para o caixa de campanha tucano.
"Também não acredito que alguém saiba tudo o que aconteceu no governo dele (Serra)...
... Até porque eu tenho visto na imprensa que o presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A, autarquia vinculada à Secretaria de Transportes de São Paulo), que ele nomeou, sumiu com R$ 4 milhões da campanha dele", afirmou Dilma, referindo-se ao que teria sido feito pelo ex-presidente da autarquia Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.


Os Amigos do Presidente Lula

O novo mensalão tucano, que o PIG escondeu


DEMOROU: Dilma e Lula abrem fogo contra o PIG!


Batalha da Mídia

Rodrigo Vianna: “Folha” vira a FOX de Dilma

Nos EUA, Barack Obama pendurou o guiso no gato já há algum tempo. Lá, a assessoria do presidente colou na FOX o rótulo de “braço midiático do Partido Republicano”.

Nessa segunda-feira, o jornal da família Frias teve o seu dia de FOX. Dilma bateu pesado na “Folha”. É o troco, depois de dias e dias de uma campanha unilateral. Aliás, são meses de deturpações e cobertura enviesada. Começou lá atrás, com a ficha falsa na primeira página. Seguiu com a manchete tosca sobre o aumento da conta de luz “por culpa de Dilma” (tão tosca que fez a “Folha” ir parar nos trendtopics do twitter, como exemplo mundial de manipulação).

Nas últimas duas semanas, diante do aturdimento de Serra – incapaz de traçar uma linha para sua campanha – a velha mídia assumiu o comando da oposição. Cumpriu-se, assim, na prática, o que Judith Brito (presidenta da ANJ – Associação Nacional dos Jornais) já havia vaticinado: “a imprensa é o verdadeiro partido de oposição no Brasil.”

O clima de confrontação, criado pela direita, aproxima-se muito do que vemos na Venezuela. Como escrevi aqui, a venezuelização do Brasil vem pela direita: quem escolheu o confronto não foi Lula, mas Serra (com seu discurso no Clube Militar, falando em “República Sindicalista”) e a velha mídia.

Já escrevi nesse humilde blog que a imprensa tem , sim, o dever óbvio de investigar e denunciar. Não vejo nada de errado nisso. A situação absurda, no Brasil, é que as denúncias são sempre unilaterais. Só existem escândalos federais no Brasil, há quase 8 anos. O ímpeto investigativo dos jornais não se volta – jamais – contra os tucanos. Explica-se: os tucanos garantem polpudos recursos para a velha mídia, com a assinatura de jornais para as escolas paulistas.

A velha mídia tenta criar um “Mar de Lama” contra o lulismo. Como Lacerda fez contra Vargas em 54.

Naquela época, o único contraponto era o “Última Hora”, jornal de Samuel Wainer. Hoje, os “blogs sujos” cumprem – de forma ainda limitada, mas efetiva - o papel de contraponto. Nem isso Serra gostaria de ter. Queria toda a mídia pra ele.

Em 2002, os golpistas na Venezuela tinham toda a mídia com eles, menos a TV estatal. Aqui no Brasil, os maiores jornais e a (ainda) maior rede de TV levam o país para o abismo do confronto.

As manchetes, no entanto, não refletem o clima nas ruas. O brasileiro comum quer tocar a vida – que melhorou um pouquinho nos últimos anos. Por isso, Dilma segue favorita, debaixo do maior tiroteio já visto antes de uma eleição.

O brasileiro comum ignora o bombardeio midiático. Mas isso não torna o bombardeio menos perigoso. Porque alimenta uma classe média cada vez mais raivosa e agressiva.

O descalabro precisa ser denunciado internacionalmente. E é o que nós, de blogs que o Serra gostaria de ver fechados, vamos fazer nos pórximos dias: denunciar o comportamento antidemocrático e golpista da mídia brasileira, lembrando ao Mundo que esses mesmos que prepararm o golpe hoje, foram os que imploraram pelo golpe em 64: Estadão, Folha, O Globo.

Dilma deu um passo importante, hoje, ao cravar na testa da “Folha” o selo de jornal golpista. Talvez tenha se excedido um pouco no tom. Cheguei a ficar preocupado quando vi a Dilma, com a veia a saltar na testa. A candidata alcançará mais resultado junto ao público quanto mais conseguir aliar serenidade e firmeza. Mas seria demais pedir serenidade em meio ao combate.

A “Folha” foi parar no centro da campanha. Pela voz de Dilma.

A “Veja” (ou “Óia”) já tinha virado tema de discurso de Lula, no fim de semana, em Campinas.

A próxima será a Globo? Seria bom e didático que Dilma e Lula cumprissem esse papel.

A batalha da mídia, durante a campanha, é apenas a consequência natural do processo político. Dilma deixou de debater com a oposição do DEM/PSDB -essa está perdida. Restou a velha mídia.

É preciso derrotá-la, antes que ela (a velha mídia golpista) derrote o Brasil.

 
Paulo Henrique Amorim: Dilma rompeu o limite da complacência. PiG e elite não têm volta: é o confronto

A Da. Lilly Marinho entendeu tudo
Amigo navegante telefona preocupado: o PiG (*) vai ao Tribunal Superior Eleitoral e impedir a vitória da Dilma no tapetão.
Há certo perigo aí.
A Procurador Eleitoral é a Dra. Cureau, sempre imparcial, que quer calar o Mino Carta.
Marco Aurélio de Mello, que, em 2006, como presidente do TSE, ameaçou não dar posse ao Lula, é titular do TSE.
Gilmar Dantas (**) é suplente no TSE, ele que tentou, com as tropas do Estadão, dar o Golpe de Estado da Direita.
O jenio tem mais chance no TSE do que no voto.
E a UDN só ganha eleição no tapetão – no Golpe.
Acontece que a Dilma perdeu a paciência.
Dilma não é Lula.
Na resposta à Folha – clique aqui para ver esse vídeo histórico – ela se pôs ao lado de Leonel Brizola, autor de outro vídeo histórico – clique aqui para ver o editorial que Brizola obrigou o Roberto Marinho a ler.
Os filhos do Roberto Marinho sabem disso – o temperamento da Dilma está mais para Brizola do que para Lula.
A Dilma não vai esperar o Golpe sentada em cima das mãos.
Dilma tem um aliado importante.
Já imaginou o Lula na rua, a pregar uma greve geral para garantir a posse da Dilma ?
Lula não é Jango.
Isso parece uma insensatez ?
Insensatez é o que o PiG (*) faz hoje no Brasil.
A eleição não é mais entre a Dilma e o Serra, que foi atropelado pela própria insignificância.
A eleição é entre a Dilma e o PiG (*).
Judith Brito disse que a Associação Nacional dos Jornais, que preside em nome do Otavinho, é a oposição.
Ela provavelmente não sabia que tinha entrado para a História do Golpe, que tinha escrito uma página do Livro de Ouro da extrema direita brasileira.
O PiG (*) não tem mais volta.
Ele destruiu todas as pontes que o ligavam à Democracia e ao Estado de Direito.
O PiG (*) é o PiG (*) da Argentina e da Venezuela.
Vai fazer o que ?
Demitir a Eliane Catanhêde para se aproximar da Dilma ?
A urubóloga, o Merval, o Waack, o Ali Kamel, o do Golpe de 2006 ?
Não tem como.
O ultimo recurso será entrar com um pedido de anulação da eleição no TSE, redigido por um jurista de prateleira, como, por exemplo, Yves Gandra Martins.
O que o PiG (*) quer ?
Uma Guerra da Secessão ?
Uma “Revolução” de 32, para se separar de Vargas ?
O PiG (*) está miseravelmente isolado.
Deve representar uns 5% da população brasileira – seus leitores.
Na tem uma passeata do Cansei na rua.
Não tem uma Marcha com Deus pela Família e a Propriedade.
Não tem um Carlos Lacerda.
A FIESP não está no Golpe.
A FEBRABAN não está no Golpe.
A Associação Comercial … associação comercial, qual ?
Acabou a União Soviética e não assusta mais as mal-amadas.
A Igreja Católica afundou-se com seus próprios pedófilos e não tem autoridade moral para derrubar nem prefeito.
Os americanos estão atolados no Afeganistão e nas dividas.
Não vão mandar a Frota que derrubou o Jango.
E o Obama acha o Lula “o cara”.
Não tem Manifesto dos Coronéis.
Não tem mais seu redator, o grande democrata Golbery e seu fantoche, o George Washington do Elio Gaspari, o general Geisel.
Não tem o IPÊS (o Millenium do Jabor, convenhamos…)
Tem alguém na tribuna da Câmara a pedir o Golpe, como o Padre Godinho, da UDN de São Paulo ?
Cadê o jovem deputado da UDN da Bahia, Antonio Carlos Magalhães, a dizer que o Lula é ladrão ?
Eles morrem de medo do Lula
Quem o PiG (*) representa ?
Quer dar o Golpe em nome de que ?
Em defesa de quem ?
De seus próprios interesses ?
A quem interessa defender o interesse do Otavinho, a não ser o próprio Otavinho ?
Quantas lágrimas serão derramadas no dia em que a Folha fechar ?
Provavelmente só as do Clóvis Rossi.
O PiG (*) não tem mais como conversar com a presidenta Dilma, depois desse desabafo, hoje, no Rio.
Não adiante produzir manchete na Folha para o jenio e o Gonzalez reproduzirem no programa eleitoral.
Não dá em nada.
A pesquisa tracking da Vox Populi desmoralizou o Datafalha e o Globope.
A Sensus idem.
Os institutos mineiros acabaram com o blefe, a chantagem.
O Tribunal Superior Eleitoral vai dar o Golpe em nome de que ?
Da quebra dos 30 milhões de sigilos da filha do Serra ?
Do filho da Erenice ?
Do tucano que sumiu com a Caixa (2?) do Serra ? – Clique aqui para ver no Blog Amigos do Presidente Lula.
Como diz o Vasco: acharam um monte de Vavás e o Daniel Dantas está solto.
Esse é o problema grave: o PiG perdeu a importância.
Ele só serve para dar Golpe.
Para desestabilizar o país.
Com o Lula, o PiG (*) podia achar que levava o Brasil à beira do precipício e, na hora “h”, o Lula conciliava.
A bonomia do Lula não deixava o caldo virar.
A Dilma não é o Lula.
O Otavinho que se cuide.
Os filhos do Roberto Marinho que se cuidem.
Eles vão fechar o negócio do pai.

Paulo Henrique Amorim

domingo, 19 de setembro de 2010

BALA DE PRATA! (Na testa do Zé)

Em resposta a Aécio Neves


Mauricio Dias 18 de setembro de 2010 às 16:38h

O ex-governador Aécio Neves trocou a entrevista coletiva que seus assessores anunciaram, por um comunicado no qual desmentiu, longe das interrogações dos jornalistas, que vai sair do PSDB conforme reportagem que publiquei na edição da revista CartaCapital que está nas bancas.

Eu afirmei: “Há duas semanas, em um jantar no Rio de Janeiro, o ex-governador Aécio Neves se empolgou ao falar da necessidade de reformas políticas no Brasil e, para sustentar os argumentos que desenvolvia junto a um grupo restrito de amigos, ele anunciou: “Eu vou sair do PSDB”.

Aécio desmentiu: “Essa informação não tem qualquer fundamento. É mais uma especulação infundada, sem qualquer relação com a realidade, a exemplo dos mesmos boatos que, ano passado, davam como certa minha saída do PSDB. O PSDB é minha casa e, não apenas vou permanecer nele, como estou lutando para dar ao partido uma bela vitória em Minas”, diz a nota distribuída na sexta-feira, 17.

O ex-governador não negou, no entanto, o jantar. E me surpreende que o anfitrião, Alexandre Accioly, um dos maiores empreendedores da área de entretenimento no Rio de Janeiro, tenha entrado em cena para dizer que o apartamento dele é em Ipanema e não em Copacabana, como indiquei, e que o jantar foi há mais de dois meses e não em duas semanas como informei.

Confesso que errei. Mas o meu erro termina aí. Aécio desmentiu a afirmação, mas, não desmentiu o encontro.

Ao longo dos embates internos que travou, e perdeu, com os tucanos paulistas quando tentou abrir espaço, através de eleições prévias, para se afirmar como candidato à presidência pelo PSDB, mantive sinceras e cordiais conversas telefônicas com Aécio Neves, então governador de Minas Gerais.
Foi um período de vai-e-vem político entre mineiros e paulistas. Uma fase de certezas e incertezas, erros e acertos, verdades e mentiras e, naturalmente, afirmações e desmentidos recíprocos entre eles. Conversas em “on” e em “off” que, no jargão jornalístico-político quer dizer “publicável” e “não publicável”.

Nunca traí o governador mineiro com o qual travei, também, tantas outras conversas ao longo de nossas funções: eu sempre no jornalismo e ele sempre na política. E ao longo dessa amistosa relação profissional consegui evitar, ele sabe, erros grosseiros e insinuações malévolas de repórteres que trabalhavam sob o meu comando editorial.

Há quem já tenha invocado o dever ético, equivocado nesse caso, que teria traído ao não ouvir o outro lado. Irrita-me essa ética tucana de ocasião. Não fiz nenhuma acusação grave ao ex-governador. Não peguei os boatos que circulam por aí e, me prevalecendo do acesso que teria a ele como representante de uma revista de credibilidade insuspeita, fazê-lo dialogar com acusações infames e, com isso, dar suposta credibilidade a baixarias.

Desmentidos categóricos fazem parte do jogo. A veemência do ex-governador mineiro e futuro senador eleito por esmagadora maioria de eleitores não me fará, no entanto, apresentar ao público o nome de quem me contou a história, testemunha ocular e auricular da declaração dele que repito aqui. “Vou sair do PSDB”.

Avanço mais alguns detalhes da conversa naquela ocasião.

Aécio Neves não deve sair de pronto do partido. Até porque há problemas legais para isso. A declaração dele, com potencial explosivo, veio no contexto de uma futura reforma política que ele considera “importante e inevitável”. E acredito que ele tenha razão.

A revista CartaCapital, em constantes editoriais, tem falado da necessidade de um partido de centro, moderado, democrático, capaz de dar outra dinâmica às oposições anti-petistas e de acabar com a opacidade da democracia exercitada no Brasil. Essa situação, favorece a atuação daqueles que se arrastam pelas escuridões dos subterrâneos quando os votos não os beneficiam. Isso me lembra figuras como a do ex-deputado carioca Amaral Neto que, pelo destaque que alcançou com o desvario oposicionista, nos anos 1950, contra Getulio Vargas e contra Juscelino Kubitschek.

Mais precisamente “amaralista”. E me refiro aqui ao ex-deputado Amaral Neto, ponta de lança do radicalismo lacerdista, editor da revista Maquis que celebrizou o oposicionismo udenista com a manchete: “O governo Kubitschek está cheio de ladrões”.

Enfim, como me lembrou oportunamente um leitor da CartaCapital, a presença de Aécio Neves no PSDB tornou-se tão contraditória como se o avô dele, Tancredo Neves, se filiasse à UDN.
Eu sou capaz de entender o “problema político” que criei para o ex-governador Aécio Neves. Mas, ele há de entender o meu dever profissional.

Mauricio Dias

Maurício Dias é jornalista, editor especial de CartaCapital. mauriciodias@cartacapital.com.br

Texto do site da Carta Capital



Aécio formalmente nega saída do PSDB, mas já articula formação de novo partido com dissidentes de várias legendas

O ex-governador de Minas Gerais e candidato ao Senado pelo PSDB, Aécio Neves, nega em público o que interlocutores ligados a ele confirmam nos bastidores: prevendo um desastre eleitoral para DEM e PSDB na campanha nacional deste ano, ele negocia com descontentes de PMDB, PSB, PDT e dos próprios DEM e PSDB a fundação de um novo partido político, como afirma reportagem de hoje da revista Carta Capital.

A ideia de criar uma nova legenda começou a rondar a cabeça do tucano ainda em 2008, quando ele chegou a sondar alguns peemedebistas, entre eles o hoje adversário Hélio Costa.

Certo de que teria condições de disputar a eleição presidencial pelo PSDB este ano, ele acabou abandonando o projeto.

Ao ser atropelado por José Serra e perceber que o desempenho eleitoral da dobradinha PT/PMDB deve enfraquecer DEM e PSDB, ele retomou as negociações.

Em nota oficial divulgada hoje, Aécio classificou sua saída como “especulação infundada, sem qualquer relação com a realidade”. Mas há quem garanta que Aécio sabia com quem jantava quando, há duas semanas, na casa de um empresário em Copacabana, ele revelou a intenção de fundar um novo partido. Foi com base nessa conversa que a Carta Capital publicou a matéria desta semana. (Do Portal R7)

Extraído dos Amigos do Presidente Lula

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Zé e o aborto


Serra é o único candidato que já assinou ordens para fazer ABORTOS, quando ministro da saúde

A íntegra da norma pode ser lida aqui


Certamente as pessoas que são favoráveis à descriminalização do aborto aplaudem de pé essa atitude de Serra, quando foi Ministro, ao aparelhar o SUS para fazer abortos previstos em lei.

E certamente, Serra jamais pode receber o voto de quem milita incondicionalmente contra qualquer prática relacionada ao aborto.

Senadora do PSDB, suplente de FHC, apresentou projeto legalizando o aborto, desde 1993

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), partidário de José Serra, foi eleito senador em 1986.

Em dezembro de 1992 saiu do senado, no meio do mandato, para ser ministro das Relações Exteriores e depois da Fazenda, no governo Itamar Franco.

Assumiu sua suplente Eva Blay (PSDB).

No dia 23 de junho de 1993, ela apresentou o Projeto de Lei no Senado n° 78/1993, revogando todos os artigos do Código Penal que criminalizam e penalizam a prática do aborto.

PNDH II, assinado por FHC previa ampliação dos casos de aborto legal

O Plano Nacional dos Direitos Humanos II, feito em 2002, no governo Fernando Henrique Cardoso, (íntegra aqui), na página 16, defende a ampliação da legalização do aborto:

179. Apoiar a alteração dos dispositivos do Código Penal referentes ao estupro, atentado violento ao pudor, posse sexual mediante fraude, atentado ao pudor mediante fraude e o alargamento dos permissivos para a prática do aborto legal, em conformidade com os compromissos assumidos pelo Estado brasileiro no marco da Plataforma de Ação de Pequim.

Mônica Serra deveria se queixar do marido "ser a favor de matar as criancinhas"

A mulher de Serra andou falando bobagens dizendo que "Dilma seria a favor de matar as criancinhas". A dondoca deveria olhar para o próprio umbigo, porque o marido dela, José Serra, foi o único dos candidatos à presidente que assinou e ordenou regras para o SUS fazer ABORTOS.

Como rebater boatos falsos para exploração eleitoreira:

Agora, quando alguém receber algum e-mail demonizando Dilma, respondam essa VERDADE sobre Serra, enviando esta nota de volta.

Quando ouvir alguém de boa-fé pregando contra Dilma e Lula, mostrem ou imprimam esta nota, esclarecendo quem é José Serra e quem é o PSDB. Questionem, exijam a verdade.

Ao contrário do governo elitista do PSDB, de FHC, o governo Lula sempre manteve diálogo franco e aberto com as entidades religiosas, assim como outras entidades da sociedade civil, reconhecendo seu importante papel como ente social na construção da nação, buscando mediar conflitos e polêmicas, em busca de consensos que representem de fato a vontade e o pensamento do povo brasileiro.

Todos os partidos tem gente a favor e gente contra

A verdade é que todos os candidatos a presidente (Dilma, Marina, Serra e Plínio) tem posições semelhantes sobre o assunto: são pessoalmente contra o aborto, são pessoalmente a favor da vida, já se declararam a favor do estado laico, não mexerão nas leis atuais sobre o aborto, porque é assunto que pertence à sociedade e só o Congresso Nacional poderia mudar, se tivesse apoio popular. Nunca foi e não é um assunto para nenhum presidente da República decidir sozinho.

Posições contrárias e favoráveis à descriminalização do aborto existem dentro de todos os partidos, como mostramos acima no caso do PSDB, e há também entre os aliados de Marina Silva (Fernando Gabeira e Eduardo Jorge do PV, sempre militaram pela legalização do aborto).

Para aqueles que não entenderam o objetivo dessa matéria, nada melhor do que a palavra de outro leitor para explicar....

Haroldo Cantanhede disse...

O que se está abordando aqui não é a tecnicalidade da norma; o que se está abordando aqui é a postura hipócrita dos arautos da nossa direita que gritam mentiras por aí, tentando transformar a norma técnica em terrorismo da Dilma Rousseff. Essa tentativa de enxovalhar a candidata do PT com esse medo de Regina Duarte já encheu o saco; ora, se a Dilma, como disse a esposa do eminente candidato do PFL-PSDB "quer matar criancinhas", ela deveria ter tido o mínimo de decência, e dito que o seu marido também. Das duas uma, ou ele não a ensinou direitinho o que dizer, ou então esqueceram-se da norma técnica, da tecnicalidade, etc. A questão aqui não é estarmos ou não estarmos a favor do aborto, dos direitos das mulheres, etc., mas sim contra a estratégia porca da candidatura do PSDB-PFL-PPS.

Nosso leitor disse tudo o que nós tinhamos a dizer!

Amigos do Presidente Lula

O Zé e a liberdade de imprensa


Esse é o homem que diz gostar de liberdade de imprensa: Serra se irrita e ameaça deixar entrevista em programa de TV

E se fosse Lula que tivesse feito isso....

Em gravação do programa Jogo do Poder, da CNT, o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, se irritou com perguntas sobre a quebra de sigilos de tucanos e pesquisas e ameaçou deixar a entrevista. Ouça o aúdio aqui

O candidato disse que eles "estavam perdendo tempo falando daqueles assuntos", enquanto podiam dar ênfase aos programas de governo dele. Após a apresentadora Márcia Peltier citar que a quebra de sigilo teria acontecido em 2009, antes do anúncio das candidaturas à presidência, Serra subiu o tom:

- Que antes da candidatura, Márcia? Nós estamos gastando tempo aqui precioso, estamos repetindo os argumentos do PT, que você sabe que são fajutos, estamos perdendo tempo aqui.

Márcia tentou contemporizar, mas não conseguiu acalmá-lo. "A candidata do PT virá aqui?", perguntou. Após a afirmativa de Márcia, ele retrucou: "então, pergunta para ela".

"Agora nós vamos falar sobre programas", tentou prosseguir a apresentadora. Neste momento, Serra levantou-se e ameaçou sair do estúdio. Tentando arrumar o fio do microfone, disse: "eu não vou dar essa entrevista, você me desculpa".

Márcia insistiu dizendo que eles falariam de programa de governo, mas ele se manteve firme. "Faz de conta que eu não vim". "Mas porquê, candidato?", disse, ainda sentada. "Porque não tem nada a ver com pergunta, não é um troço sério. (...) Apaga aqui". "O que o senhor quer que apague?", perguntou Márcia. "Apague a TV pra gente conversar".

Márcia pediu que as câmeras fossem desligadas e as luzes do estúdio apagadas, mas Serra continuou falando: "porque isso aqui está parecendo montado". "Montado para quem? Aqui não tem isso", defendeu a jornalista.

O candidato voltou a reclamar da pauta das perguntas - que até então, havia se fixado nos acessos fiscais e sobre as pesquisas. "Me disseram que eu ia falar de política e economia".

Depois de conversar reservadamente com Márcia e o apresentador Alon Feuerwerker, Serra voltou ao estúdio e respondeu a questionamentos sobre economia, saúde e saneamento básico.

Ao final da gravação, Serra foi questionado pelos jornalistas que estavam no local sobre sua irritação. O candidato negou ter se irritado e afirmou que apenas estava "com estômago ruim" porque não tinha tomado café da manhã.

Segundo a assessoria de imprensa da emissora, as perguntas feitas ao candidatos sobre os assuntos que o incomodaram serão mantidas na edição que irá ao ar nesta quarta-feira (15), às 22h50. A reportagem do Terra , que se encontrava numa sala vizinha ao estúdio, tem o diálogo gravado.

Amigos do Presidente Lula

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

E agora, PIG?

Erenice dá a cara a tapa, mas o PIG não tem moral para bater. A propósito, por que a honesta filha do José não faz o mesmo, para que não haja quaisquer dúvidas sobre a lisura do seu caráter?

NOTA DE ESCLARECIMENTO


VIA NET EXPRESS TRANSPORTES LTDA, empresa de direito privado inscrita no CNPJ 02.701.816/0001-78, por seu advogado abaixo subscrito, vem esclarecer o que segue:

Em reportagem veiculada pela Revista Veja e demais meios de comunicação, a empresa Via Net Express Transportes Ltda é citada em reportagens que circularam nesse fim de semana.

Cumpre esclarecer que o sr. Fabio Baracat nunca foi sócio, procurador ou gestor, e tampouco pertenceu algum dia ao quadro de funcionários da empresa, fatos esses que podem facilmente ser comprovados.

A Via Net Express não conhece o contrato apresentado na reportagem, não assinou esse suposto contrato, não conhece a Capital Assessoria, não conhece seus sócios, nunca manteve qualquer contato e qualquer tipo de relação comercial com a mesma.

Por fim cumpre informar que a Via Net Express não possui nenhum tipo de contrato de prestação de serviços com o Correio, nem compra serviços de tranpostre aéreo nas aeronaves do Correio.

Para os transportes das mercadorias dos clientes da Via Net Express, esta utiliza as ofertas das cias aéreas disponíveis no mercado.

A Via Net Express, diante de todos esses fatos e principalmente das publicações envolvendo o seu nome buscará os esclarecimentos necessários, para em seguida adotar as medidas judiciais cabiveis.

São Paulo, 12 de setembro de 2010

Via Net Express Transportes Ltda.

Marcos Paulo Baronti de Souza

Texto extraído do Viomundo

NOTA DE ESCLARECIMENTO


Fui foi surpreendido com a matéria publicada na revista Veja neste sábado, razão pela qual decidi me pronunciar e rechaçar oficialmente as informações ali contidas.

Primeiramente gostaria de esclarecer que não sou e não fui funcionário, representante da empresa Vianet, ou a representei em qualquer assunto comercial, como foi noticiado na reportagem. Apenas conheço a empresa e pessoas ligadas a ela, assim como diversos outros empresários do setor.

Destaco também que não tenho qualquer relacionamento pessoal ou comercial com a Ministra Erenice Guerra, embora tivesse tido de fato a conhecido, jamais tratei de qualquer negócio privado ou assuntos políticos com ela.

Acerca da MTA, há 3 meses não tenho qualquer relacionamento com a empresa, com a qual tão somente mantive tratativas para compra.

Importante salientar que durante o período em que mantive as conversas com a mencionada empresa aérea atuei na defesa de seus interesses, porém o fiz exclusivamente no âmbito comercial, ficando as questões jurídicas a cargo da própria empresa e sua equipe.

Inicialmente, quando procurado pela reportagem da revista Veja, os questionamentos feitos eram no sentido de esclarecer a relação da MTA com o Coronel Artur, atual Diretor de Operações dos Correios, em razão de matéria jornalística em diversos periódicos, nesta oportunidade ratifiquei o posicionamento de que embora tivesse conhecimento de alguns assuntos que refletiam no segmento comercial da empresa (que de fato atuava), não podia afirmar categoricamente a extensão do vínculo dela com o Coronel Artur.

Durante o período em que atuei na defesa dos interesses comerciais da MTA, conheci Israel Guerra, como profissional que atuava na organização da documentação da empresa para participar de licitações, cuja remuneração previa percentual sobre eventual êxito, o qual repita-se, não era garantido e como já esclarecido, eu não tinha o poder de decisão da empresa MTA.

Enfim, na medida que a MTA aumentava sua participação no mercado, a aquisição da empresa se tornava mais onerosa para mim, até que culminou, além de parecer legal negativo, na inviabilidade econômica do negócio.

Acredito que tenha contribuído com o esclarecimento dos fatos, na certeza de que fui mais uma personagem de um joguete político-eleitoral irresponsável do qual não participo, porém que afetam famílias e negócios que geram empregos.

São Paulo,11 de setembro de 2010.

Fabio Baracat
 
Texto extraído dos Amigos do Presidente Lula

Diagnóstico do Zé, pelo Brizola Neto

O desespero de Serra o levou à calúnia. E à ruína


Serra poderia sair desta eleição apenas com uma derrota. Afinal, a ninguém seria fácil enfrentar a candidatura de um governo com 80% de popularidade. Perder uma eleição, nestas condições, seria algo normal a qualquer político.

Mas Serra fez algo impensável. Descredenciou-se perante o próprio eleitorado que, normalmente, acompanha os candidatos conservadores, sobretudo nas classes média e média-alta.

Terá uma votação pífia, impensável para um candidato que, ninguém pode negar, tinha uma sólida base no maior eleitorado do país, o de São Paulo, que corresponde a nada menos que um quarto de todos os eleitores do país.

Vai arrastar para o fundo os seus aliados mais bem posicionados, como Geraldo Alckmin e Beto Richa no Paraná. Aécio escapará porque está claro que é um adversário – sob os salamaleques da formalidade partidária – um adversário de Serra. No próprio Rio de Janeiro, está acontecendo o que era, faz pouco, impensável: Cesar Maia não se elegerá ao Senado.

Serra é também um homem cuja falta de escrúpulos está se prestando a que uma imprensa inescrupulosa tente colocar – sem êxito, aliás – a campanha a um nível de caso de polícia. A falta de Norte de sua campanha, movida à base de factóides e agressões, alimenta o golpismo e a falta de ética dos grandes veículos de comunicação.

Fez com que, como poucas vezes na história brasileira, o partidarismo e o engajamento conservador e antipopular da grande mídia ficasse evidente.

Serra transformou a campanha em uma guerra suja. Muito mais que atirar lama nas pessoas, ao tornar-se – como disse ontem Dilma – um caluniador, fez a lama espalhar-se no seu campo político. Estar com Serra, eleitoralmente, não é algo que o eleitor possa achar irrelevante. É uma maldição.

Esconder FHC não lhe adiantou. Ele próprio é uma imagem mais dantesca.

Serra é um desastre

Tijolaço

sábado, 11 de setembro de 2010

E agora, José? Tua filha violou o sigilo de 60 milhões de brasileiros, durante o governo FHC!

Filha de Serra fez a maior quebra de sigilos do mundo

Paulo Henrique Amorim

A revista CartaCapital que está nas bancas traz reportagem de Leandro Fortes que vai calar o Zé Baixaria e seus auto-falantes do PiG (*).

Por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros.

É isso mesmo o que o amigo navegante leu: a filha de Serra abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros por 15 dias durante o governo FHC/Serra.

A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra com a irmã de Daniel Dantas.

Veja aqui a prova da associação com documentos do Estado da Flórida, nos Estados Unidos.

O primeiro “plano de negócios” da empresa era assessorar licitações públicas.

Imagine, amigo navegante, assessorar concorrências !

A certa altura, em 2001, a empresa resolveu ser uma concorrente da Serasa.

Fez um acordo com o Banco do Brasil e através disso conseguiu abrir sigilos bancários.

O notável empreendimento de Miami conseguiu também a proeza de abrir e divulgar a lista negra do Banco Central.

O intrépido jornalismo da Folha (**) fez uma reportagem sobre o assunto, mas motivos que este ordinário blogueiro não consegue imaginar, omitiu o nome da empresa responsável pelo crime.

A Folha (**) divulgou ela própria o sigilo de autoridades que passaram cheques sem fundo.

O então presidente da Câmara, Michel Temer, oficiou o Banco Central.

E, a partir daí, operou-se um tucânico abafa.

O Banco Central não fez nada.

A Polícia Federal não fez nada.

O Ministério da Fazenda não fez nada.

O Procurador Geral da República não fez nada.

Faltava pouco para a eleição presidencial de 2002, quando José Serra tomou a surra de 61% a 39%.

A filha dele largou a empresa, provavelmente em nome dos mais altos princípios da Moral.

Mino Carta tem a propriedade de publicar reportagens que equivalem a tiro de misericórdia.

Quando dirigia a revista IstoÉ, publicou a entrevista do motorista que implodiu o governo Collor.

Agora, ele e Leandro, processados por Gilmar Dantas (***), dão o tiro de misericórdia na hipocrisia dos tucanos paulistas.

A partir desta edição da CartaCapital, a expressão “violar o sigilo” passa a ser uma ofensa à memória dos brasileiros.


Filha de Serra quebrou o sigilo de milhões, diz Carta

Brizola Neto

Desde cedo fui alertado por vários colaboradores sobre a matéria de Leandro Fortes, na Carta Capital, tratando do que pode ser classificado de a maior quebra de sigilo bancário da história do país, envolvendo uma empresa que tinha em sua sociedade a filha de José Serra, Verônica Serra.

Demorei a entrar no assunto, porque não tinha ainda conseguido acessar a íntegra da matéria, o que só consegui ainda há pouco.

A leitura da matéria é de tirar o fôlego e seus dados são muito mais consistentes do que tudo que se disse até agora sobre a quebra de sigilos fiscais na Receita. O que aconteceu no escritório da Receita Federal, em 2009, é fichinha perto da exposição a que quase 60 milhões de brasileiros foram expostos.

No caso atual, ninguém sabe e ninguém viu sequer um dado do que teria sido acessado, inclusive da filha de Serra. Mas no caso de 2001, relatado por Carta Capital, todos os brasileiros com conta corrente ativa ficaram com seus dados bancarios abertos na internet por cerca de 20 dias.

O site responsável pelo crime chamava-se Decidir.com e estava registrado em Miami em nome de seis sócios, entre eles Verônica Serra e Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, posteriormente envolvido até o pescoço na Operação Satiagraha, da Polícia Federal.

Até hoje, não se sabe como a empresa da filha de Serra teve acesso aos dados bancários dos brasileiros em um convênio nebuloso com o Banco do Brasil. Não houve investigação do Banco Central sobre este contrato, a Polícia Federal não foi envolvida e a mídia não percebeu nenhum atentado aos direitos do cidadão, como brada agora, endossando o discurso de Serra.

Aliás, a mídia soube do caso. A Folha publicou matéria, mas preferiu dar atenção ao cadastro de emitentes de cheques sem fundo, também divulgado pelo site da filha de Serra. O jornal paulista não fez nenhuma menção às verônicas, donas do site criminoso.

A Decidir.com se apresentava em seu site como um espaço de informações para os interessados em se tornar um fornecedor do Estado brasileiro. No mínimo, havia um conflito de interesses pela participação nessa empresa da filha de um ministro de Estado, cuja pasta tinha grande relação com fornecedores.

A empresa se desfez no ano seguinte, e em 2008, após a Operação Satiagraha, Verônica Serra negou conhecer Verônica Dantas.
A matéria – que você pode folhear aí embaixo – é uma bomba, merece a leitura completa e a revista merece ser comprada e guardada. A história apenas começa a ser revelada e depois dessa, o assunto da quebra de sigilio, como se vê, ainda vai dar pano para mangas. Mangas, nos dois braços.


Capa da Carta Capital n° 613, de 10/09/2010

No dos outros é refresco, José?

Dados de filho de Lula foram acessados. E agora José?

Já mostramos aqui que essa história de acesso a dados da Receita infelizmente não é nova, que Serra já a conhecia desde o ano passado, antes do início do processo eleitoral, e que sua declarada indignação não passa de oportunismo.

A coluna Radar on-line, de Lauro Jardim, na Veja, informa hoje que nada menos que sete CPFs diferentes com o nome de Fábio Luiz da Silva foram consultados no terminal da funcionária do escritório da Receita Federal, em Mauá, de onde foram acessados dados fiscais de milhares de brasileiros.

Fábio Luiz da Silva é o nome de um dos filhos do presidente Lula. Pode ser também um homônimo, assim como Eduardo Jorge, do PSDB, tem muitos homônimos. Mas essa possibilidade jamais é admitida pelos tucanos, que se agarram ao fato como última esperança antes do naufrágio.

A cada dia que passa fica mais claro que essa quebra de sigilos fiscais é um crime comum, sem nenhum caráter político, que precisa ser esclarecido e punido. Até para evitar explorações eleitorais sem vergonha como a que Serra e os tucanos insistem em fazer.

Texto extraído do Tijolaço, do Deputado Brizola Neto

Contra fatos não há argumentos (muito menos farsas)

A economia arrumada e a surra dos fatos

Do Rodrigo Vianna

Nos anos 70, o Brasil crescia num ritmo que hoje qualificaríamos como “chinês”. Só que não distribuía renda. Sob ditadura militar, os czares da economia (como o professor Delfim Neto) diziam que era preciso “fazer o bolo crescer, para depois dividi-lo”. Na oposição, a turma de economistas do MDB (Maria Conceição Tavares e Celso Furtado eram as bússolas dessa turma) dizia que era possível, sim, crescer e distribuir renda – ao mesmo tempo. Não foram ouvidos.

O modelo de concentração dos militares deixou o Brasil mais injusto, e ainda nos legou a hiperinflação, que explodiu no colo de Sarney. Quando o MDB chegou ao poder, a casa estava tão desarrumada que eles não conseguiram dar jeito: Planos Cruzado 1 e 2, Bresser… E nada. O caldo entornou, e o liberalismo à moda Margareth Tatcher parecia a única receita à mão.

Nos anos 90, sob FHC, o Brasil controlou a inflação mas esqueceu de crescer. Limitações estruturais, diziam os tucanos, impediam o país de ter uma economia equilibrada e forte ao mesmo tempo. Parecia maldição.

Sob Lula, finalmente, a equação fechou. Hoje, temos crescimento semelhante ao da época da ditadura, distribuição de renda e inflação sob controle. Não é à toa que Conceição Tavares (que também foi professora de Serra) escolheu votar em Dilma. O governo petista botou em prática a receita dos economistas do MDB. Lula expandiu o mercado interno, transformou o capitalismo para poucos (marca brasileira) num capitalismo para muitos. É um governo social-democrata, com tinturas brasileiras. Mercado relativamente livre, mas com a mão do Estado sempre pronta para agir. Estado democrático, aberto e plural – diga-se, nesse momento em que os tucanos desesperados apelam e tentam vender a imagem de que o país caminha para a ditadura. Só rindo muito…

O Banco Central acaba de sinalizar que os juros devem voltar a cair no Brasil. O “Estadão” até deu um tempo nas manchetes sobre o “escândalo” da receita, para reconhecer o óbvio. E por que os juros caem? Porque a inflação voltou pra perto de zero (pelo terceiro mês seguido). No acumulado de 12 meses, a taxa está abaixo da meta de 4,5%. Ao mesmo tempo, a economia cresce em torno de 7% a 8%. E a miséria se reduz.

Ah, o Lula tem sorte, diziam meus amigos tucanos durante o primeiro mandato. “Ele não pegou crises bravas, como o FHC”.

Aí veio 2008, os EUA desmancharam (a tal ponto que brasileiros compram até o Burger King), e a Europa ameaçou ruir…

E o Brasil?

O Brasil cresce, com inflação sob controle e distribuição de renda. Isso é sorte? Ou é escolha e ação?

Quando a crise veio, há dois anos, os “consultores” liberais diziam que Mantega/Lula estavam errados por expandir o gasto público e usar os bancos estatais na reação ao tumulto financeiro mundial. A velha receita dos consultores e economistas atucanados era: apertar o cinto, reduzir gastos. Isso teria lançado o Brasil numa espiral invertida, de estagnação e desemprego. Confiram o que estou falando nesse ótimo vídeo.

Lula/Mantega fizeram a escolha oposta: gastar, e colocar os bancos estatais pra emprestar. Ajudaram a economia a reagir, não com dinheiro público a fundo perdido na mão de banqueiros e empresário privados (como fizeram Obama e Merkel, por exemplo). Mas com empréstimos, que serão pagos.

Por que o Brasil pode reagir à crise? Porque não privatizou seus bancos públicos. Caixa Economica Federal, Banco do Brasil e BNDES cumpriram um papel decisivo. O programa tucano incluía privatizar tudo, como se fez na Argentina – sob Menem.

O desafio de Dilma é manter tudo isso, e recuperar a capacidade de inovação da Indústria brasileira. O país não pode mais assistir sua balança comercial ser engordada quase que apenas com produtos primários. O Brasil precisa escolher alguns setores-chave e fortalecer sua indúsria nessas áreas. O Brasil precisa ter montadora nacional de carros, fábricas de computadores (ou, ao menos, de componentes para computadores). Esse é o desafio. Não podemos andar pra trás e virar uma fazenda pra alimentar chinês!

Poucos países no Mundo possuem a estrutura pública para crédito que o Brasil conseguiu manter. Os EUA não tem um BNDES. A China tem ferramentas parecidas com as brasileiras. Mas sob partido único, e sem liberdade.

Não se trata de discurso de “jornalista petralha”, como dizem por aí blogueiros (eles, sim) apedeutas e sujos.

Não é à toa que economistas não-alinhados com os velhos liberais brazucas reconhecem os avanços. Como fez o italiano Pier Carlo Padoan, nessa entrevista à BBC.

E não é à toa que a Ana – a moça que faz a limpeza e a arrumação lá em casa – chegou outro dia para trabalhar dirigindo o carro que comprou – financiado.

Perguntei para a Ana o que ela acha das denúncias contra o Lula. “No meu bairro, lá na periferia da zona leste, ou na minha terra, lá na Bahia, se o sujeito falar mal do Lula e da turma do Lula, ele corre o risco de apanhar.”

Bem, de certa forma, é o que os tucanos estão aprendendo agora. Estão levando uma surra. Quanto mais usam a velha mídia para bater no PT e em Lula, maior é a pancada que lhes volta na testa.

É uma surra dos fatos, dos números da economia. E vai virar uma surra de votos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Farsa da violação do sigilo começa a feder pro lado do Aécio

Notícia do site do Estado

Tucanos articulam reação para blindar Aécio Neves

As acusações contra o candidato do PSDB ao Senado por Minas Gerais, ex-governador Aécio Neves, sobre uma suposta vinculação dele com responsáveis pela elaboração de um dossiê contra pessoas ligadas ao presidenciável José Serra, levaram o comando da campanha tucana a se preparar para rebater o episódio, tratado com discrição interna.

Em passagem por São Paulo ontem, o mineiro marcou reunião para discutir o tema com integrantes da campanha do PSDB. O objetivo era avaliar a necessidade de uma ofensiva às acusações feitas contra Aécio por integrantes do PT.

O secretário de comunicação do PT, deputado André Vargas (PR), deu mais munição à polêmica ao explicitar o que petistas falam nos bastidores há dias: o DNA do suposto dossiê estaria na disputa entre Aécio Neves e José Serra pela vaga para disputar a Presidência da República.

"A origem é uma briga interna do PSDB, e eles estão tentando passar isso para nós", disse Vargas ao jornal O Estado de S. Paulo. Na quarta-feira, em entrevista ao Terra Magazine, o petista afirmou que o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT) cometeu um erro político ao se aproximar de Aécio. O tucano e Pimentel foram os fiadores da aliança que elegeu Márcio Lacerda (PSB) à prefeitura da capital mineira.

Mal-estar

Ontem, Vargas tentou desfazer o mal-estar provocado no PT ao remexer o caso. "Não estou responsabilizando o Pimentel por nada. O que eu estou dizendo é que teve uma ação contra o Serra organizada pelo Amaury (o jornalista Amaury Ribeiro Júnior), que trabalhou no Estado de Minas, que é ligadíssimo ao Aécio. É isso que eu falei", justificou o secretário do PT. Tucanos refutam acusações de envolvimento de Aécio com o episódio. Dizem se tratar de uma estratégia dos adversários para ocultar o envolvimento do PT.

O secretário petista tentou se explicar com Pimentel. Procurado, o ex-prefeito limitou-se a divulgar uma nota: "O deputado confunde uma aliança política vitoriosa em 2008 com versões que nada têm a ver com a minha trajetória pública e pessoal e menos ainda com o ambiente político de Minas. É uma análise equivocada, motivada pela circulação de denúncias e acusações sem prova que, infelizmente, poluem o noticiário da mídia." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia aqui

Zé, a tucanalha e os paraísos fiscais

O livro de Amaury Ribeiro Junior(*)

“Citco Building”, nas Ilhas Virgens: o verdadeiro mapa da mina aponta para lá

O verdadeiro mapa do tesouro não leva a Mauá

Prestem atenção nesse trecho de uma reportagem assinada por Amaury Ribeiro Junior:

“Spencer concentrava seus negócios caribenhos na caixa postal 662 do Edifício Citco, em Road Town, nas Ilhas Virgens, endereço do escritório da Citco, especializado na abertura de empresas offshore.”

David Eric Spencer é um advogado dos EUA que prestava serviços a Ricardo Sérgio - tucano que atua nos bastidores, foi diretor do Banco do Brasil no governo FHC, durante as privatizações, e é muito próximo a Serra. A reportagem acima é de 2003 e foi publicada pela revista Istoé.

Foi naquela época que Amaury começou a investigar a barafunda financeira do tucanato. Dinheiro que vai, dinheiro que vem. Genro, filha… As seguidas reportagens renderam um processo de Ricardo Sérgio contra Amaury. O jornalista pediu “exceção de verdade” (quando o sujeito que é processado por calúnia pede para provar que a afirmação feita é verdadeira), e foi no âmbito dessa ação que Amaury ganhou o direito de acessar a ampla documentação recolhida pela CPI do Banestado – documentação que o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) guardava a sete chaves.

Foi a partir dessa documentação que Amaury recolheu o grosso do material que integrará seu livro sobre as privatizações tucanas e os estranhos caminhos do dinheiro. Amaury saiu da Istoé, rodou por aí. Trabalhou no “Estado de Minas”, sempre coletando rico (!) material sobre as peripécias financeiras que ligam São Paulo, Buenos Aires, Miami, Nova York e as Ilhas Virgens.

Os segredos de Verônica Serra e do genro de Serra (no país da piada pronta, o cara tinha que ter esse nome: Alexandre Bourgeois – Alexandre Burguês) não estão nas declarações de Imposto de Renda que vazaram no ABC paulista. O vazamento, se de fato ocorreu, é criminoso. E deve ser investigado. Mas o importante não é o que está nos documentos de Mauá ou Santo André, e sim o que aparece nas empresas registradas nas Ilhas Virgens.

O mapa da mina (ou o mapa de Minas?) aponta pra lá!

Citco Building. Guardem esse nome.

Texto extraído do blog do Rodrigo Vianna
(*)Nota do blog: corre pelos "blogs sujos" a informação de que esse jornalista, que na época trabalhava no Estado de Minas e agora foi contratado pela Record, é ligado ao Aecinho e que o livro-bomba,que lançará no início de 2011, nasceu sob os auspícios daquele vultuoso político. Será?

Lula e Dilma têm o que mostrar. E os outros?

Apesar da crise, um milhão saem da linha da pobreza em 2009


Em estudo que será divulgado sexta-feira (10), FGV mostra que total de pobres recuou 4%, contrariando expectativa de "empate" em 2009

A crise global atrapalhou o crescimento econômico e elevou o desemprego, mas não interrompeu o combate à miséria no Brasil. Cerca de um milhão de pessoas cruzaram a linha da pobreza entre 2008 e 2009, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (9) por Marcelo Neri, chefe do Centro de Estudos Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Isto equivale a um recuo de 4,3% da pobreza neste período. O dado, calculado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domícílio (Pnad) faz parte de um novo estudo sobre classes sociais que o pesquisador da FGV lança amanhã (sexta-feira). Neri se baseou na soma de todas as fontes de renda (trabalho, aposentadoria, programas sociais etc) de todas as pessoas do domicílio dividida pelo numero de pessoas da família. E considerou pobre aquele que recebe menos de R$ 140 por mês.

Desaceleração

Mesmo com a crise e o aumento do desemprego revelado pela Pnad, a participação de pobres na população brasileira recuou de 16,02% em 2008 para 15,32% em 2009. A queda não é tão expressiva quanto nos anos anteriores, mas significativa para quem esperava "um empate em 2009". Marcelo Neri esperava que 2009 seria um ano praticamente sem avanços no combate à miséria e chegou a excluir o período de projeções de queda na pobreza, por considerá-lo um ponto fora da curva.

Embora longe de um "empate", o processo de redução da pobreza desacelerou. De 2003 a 2008, cerca de 20 milhões de brasileiros deixaram a pobreza. Somente entre 2007 e 2008, a pobreza recuou cerca aproximadamente 12%, ritmo bem maior que o verificado agora a partir desta última Pnad.

Neri explica que o segredo da redução da pobreza no Brasil tem sido a combinação de crescimento com redução de desigualdade social. Em 2009, a economia ficou estagnada, mas a Pnad mostrou que novamente a concentração de renda diminuiu. A renda média dos 40% mais pobres do País avançou 3,15%, enquanto a dos 10% mais ricos cresceu 1,09%.

Valorização do trabalho

Um dos principais fatores que explicam a redução da pobreza é a política de valorização do salário mínimo conquistada pelo movimento sindical com o apoio do presidente Lula. O aumento real do salário fortaleceu o mercado interno e impediu a propagação da crise, em combinação com as políticas de estímulo adotadas pelo governo e a continuidade de outros programas do governo, inclusive o Bolsa-Família.

Indústria e agropecuária sofreram com o colapso do comércio exterior, decorrente da recessão nos Estados Unidos, e a queda das exportações, mas a expansão da renda doméstica acabou compensando a redução das vendas externas e garantindo a recuperação.

O comportamento da economia, que superou rapidamente a crise e voltou a crescer de forma vigorosa, mostra que a valorização do trabalho contribui poderosamente para o desenvolvimento nacional ao elevar o nível de emprego e ampliar o consumo das massas, alimentando o mercado interno e estimulando, com isto, os setores produtivos. É o contrário do que prega o neoliberalismo, que advoga a depreciação do trabalho para ampliar a competitividade da indústria nacional, receita que foi aplicada nos governos FHC e redundou na elevação do nível de desemprego e estagnação da economia.

Da redação, com agências

Via Vermelho

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Se não traz dividendo eleitoral, o Zé não liga muito para a "quebra de sigilo"...


Opinião do blog

Estão tentando me enganar. O PIG (partido da imprensa golpista), porta voz das forças políticas do retrocesso e dos interesses escusos, que obviamente não são os meus, pois sou cidadão honesto e trabalhador, quer que eu acredite que Lula e Dilma mandaram violar o "sagrado sigilo fiscal" da filhinha do sujeito. Justo o tal, tão bonzinho, coitado, nunca tratou mal os professores, os funcionários públicos, o povo pobre da Vila Romana, justo ele, que sempre respeitou os seus adversários políticos.
Querem que eu deixe de votar na candidata apoiada pelo Lula, na mulher que, além de ter lutado pela democracia e pela minha liberdade, sentindo na própria carne o horror da ditadura, também foi a principal ministra do governo que fez esse país andar para a frente, que gerou milhões de empregos, pagou a dívida e ainda emprestou dinheiro ao FMI, que falou grosso e se fez respeitar perante as potências mundiais. Querem que eu deixe de votar na candidata que representa a continuidade de um governo que está fazendo o país crescer em taxas semelhantes às chinesas, que tirou milhões de pessoas da miséria, que proporcionou acesso à universidade a milhões de jovens das classes menos favorecidas, que baixou as taxas de juros, que trouxe, enfim, dignidade ao povão brasileiro.
E o que é que essa caterva de mafiosos midiáticos está me propondo como alternativa? Um indivíduo que se diz economista, mas nunca mostrou seu diploma, que não sabe sequer fazer uma simples conta de divisão. Um covarde, que fugiu da ditadura e se refugiou nos Estados Unidos, país que aliás patrocinou o golpe militar de 1964. Um sujeito que se diz humilde, mas que não explica donde veio o dinheiro que o manteve por vários anos na terra do tio Sam. Um sujeito que tem nojo do povo, que é apoiado pelas forças do atraso e da subserviência aos barões da mídia e aos senhores do capitalismo mundial. Um sujeito que participou de um (des)governo que conseguiu quebrar o Brasil três vezes, que deixou milhões de brasileiros desempregados, que entregou o patrimônio nacional aos gringos, que privatizou setores estratégicos e ninguém sabe onde foi parar o dinheiro, que desmontou o Estado e terceirizou atividades essenciais, que arrochou salários dos pobres, dos aposentados, professores e funcionários públicos. Querem que eu vote num fulano que sequer tem programa de governo, que não apresenta propostas concretas, que não faz mais que caluniar covardemente a adversária. Querem que eu vote num sujeito que é renegado pelos seus próprios correligionários, que é capaz de passar a rasteira na própria mãe. Querem que eu vote num cara, só porque esse cara comprou, com o dinheiro do povo de São Paulo, milhões de reais em assinaturas e espaços publicitários nos tablóides que esses mafiosos publicam.
Enfim, esses mafiosos querem que eu deixe de votar numa senhora, que já deu mostras de competência e seriedade, para votar ...naquilo! Será que esses caras pensam que eu sou idiota? Eles estão me ofendendo, estão tentando me enganar.

O império do mal começa a ruir

Record bate Globo e chega à liderança de audiência pela 1ª vez


A TV Record alcançou um feito histórico no último domingo (5): pela primeira vez, conseguiu bater a principal concorrente — a poderosa Rede Globo — no Rio de Janeiro durante todo o dia.

Apesar de ter sido por uma diferença pequena, a comemoração interna se deu principalmente por se tratar do local onde a adversária está sediada. O canal de Edir Macedo teve 26% de share (participação entre os televisores ligados), enquanto a Globo teve 25,8%.

Os números mostram que, das 7 horas à meia-noite do domingo, a Record alcançou média de 12,3 pontos de audiência — contra 12,2 da rival. Os dados, aferidos pelo Ibope na Grande Rio, foram repercutidos pela coluna “Outro Canal”, da Folha de S.Paulo.

A Record esteve na frente à noite, quando as concorrentes passam suas principais atrações. Entre 18 horas e meia-noite, a Record liderou com o Programa do Gugu, que teve 17,1 pontos e 27,9% da share. Já a Globo, com Domingão do Faustão e Fantástico, teve 16,6 pontos e 27% de share.

O quadro fora o mesmo também pela manhã (entre 7 horas e 11h59), quando a emissora paulista venceu por 7,3 pontos a 6. Nessa faixa, desenhos animados e distribuição de prêmios na Record bateram o Esporte Espetacular.

O único período que deixou a emissora da família Marinho em vantagem foi à tarde. Das 12h às 17h59, a Globo marcou 12,8 pontos contra 11,4 da Record — graças sobretudo à transmissão de um jogo do Campeonato Brasileiro.

Queda global

A TV Globo foi também a emissora que mais sofreu queda nacional de audiência no mês de agosto. Segundo informação de Lauro Jardim, da coluna Radar On-Line, a emissora carioca tinha 18,6 em julho e passou para 17,8, entre 7 horas e meia noite.

A Record caiu de 7,5 pontos para sete, enquanto o SBT teve ligeira queda de 5,9 para 5,7 pontos. A Band caiu de 2,6 para 2,2. Somente a RedeTV! manteve os índices de julho com 1,2 ponto.

Da Redação, com agências
 
Texto extraído do Vermelho

domingo, 5 de setembro de 2010

Quem banca o PIG?


O Conversa Afiada publica e-mail do amigo navegate Leandro Fortes:


Leandro Fortes:

Confira a nova, impressionante pesquisa do NaMaria News sobre o toma-lá-dá-cá da educação no governo do PSDB em SP: http://bit.ly/aDzrGu

O toma-lá-dá-cá da Educação de SP, a imprensa e as eleições 2010

No dia 16 de julho de 2010, o Secretário de Educação de São Paulo, Sr. Paulo Renato Costa Souza, mandou a FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) assinar o seguinte negócio (publicado em 21/julho no DO):

Contrato: 15/00062/10/04

– Empresa: Empresa de Publicidade Rio Preto Ltda.

– Objeto: Aquisição pela FDE de 200 assinaturas anuais do Jornal “Diário da Região” destinados às escolas da Rede de Ensino da Região de São José do Rio Preto, do Estado de São Paulo – Projeto Sala de Leitura

– Prazo: 365 dias

– Valor: R$ 65.160,00

No mesmo jornal Diário da Região, em 25 de agosto passado, aparece a matéria Aloysio e o desafio de se tornar conhecido, cuja imagem grandiosa – pedindo votos ao seu genuíno latifundiário filho da terra – pode ser vista abaixo:

(…)

Para o bom entendedor, uma assinatura basta

Há que ser justo neste vale de lágrimas. Há que se publicar as outras compras de mesma natureza feitas até o momento, pelo Secretário Paulo Renato de Souza, que servirão como incremento pedagógico nas escolas paulistas. Todas sem necessidade de licitação, é óbvio.

(…)

Um ninho amigo para os amigos

Além de comprar de tudo em todo Estado de SP, não faltaram negócios com a grande imprensa. Já mostradas neste humílimo blog, entidades como Estadão, Folha, Veja etc., foram gentilmente agraciadas, de novo, pelo desvairado pacotaço e permanecerão nas escolas públicas por mais um ano (compare quantidades e valores de 2009). Alvíssaras!

A pergunta que fica é por que a Carta Capital nunca, jamais, em tempo algum mereceu as mesmas benesses do Estado? Estranho, né não?

Outra: quem mais se beneficia com tais “ações pedagógicas”?

Olha só que meiguice:

* 27/maio/2010 (também publicado em 26/maio)

Contrato: 15/00548/10/04

– Empresa: Editora Brasil 21 Ltda.

– Objeto: Aquisição de 5.200 Assinaturas da “Revista Isto É” – 52 Edições – destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura

– Prazo: 365 dias

– Valor: R$ 1.203.280,00

– Data de Assinatura: 18/05/2010.

* 28/maio/2010

Contrato: 15/00545/10/04

– Empresa: S/A. O ESTADO DE SÃO PAULO

– Objeto: Aquisição de 5.200 assinatura do Jornal “o Estado de São Paulo” destinado as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São Paulo – Projeto Sala de Leitura

– Prazo: 365 dias

– Valor: R$ 2.568.800,00

– Data de Assinatura: 18/05/2010.

* 29/maio/2010

Contrato: 15/00547/10/04

– Empresa: Editora Abril S/A

– Objeto: Aquisição de 5.200 assinaturas da Revista “VEJA” destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São de Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura

– Prazo: 365 dias

– Valor: R$ 1.202.968,00

– Data de Assinatura: 20/05/2010.

* 8/junho/2010

Contrato: 15/00550/10/04

– Empresa: Empresa Folha da Manhã S.A.

– Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas anuais do jornal “Folha de São Paulo” para as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura

– Prazo: 365 dias

– Valor: R$ 2.581.280,00

– Data de Assinatura: 18-05-2010.

* 11/junho/2010

Contrato: 15/00546/10/04

– Empresa: Editora Globo S/A.

– Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas da Revista “Época” – 43 Edições, destinados as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura

– Prazo: 305 dias

– Valor R$ 1.202.968,00

– Data de Assinatura: 20/05/2010.

Confira no Paulo Henrique Amorim