quinta-feira, 29 de julho de 2010

Partido consegue abrir a caixa-preta do datafalha

A urgente auditoria no Datafraude

Por Altamiro Borges, do Blog do Miro

O instituto de pesquisas Datafolha, controlado pela famíglia Frias – que também é dona do jornal Folha de S.Paulo e do portal UOL – está na berlinda. Ninguém agüenta mais as suas manipulações. O deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) já está propondo uma auditoria. “O Datafolha perdeu qualquer compromisso com a ciência estatística e passou a funcionar com uma arrogância que não se sustenta ao menor dos exames que se faça dos resultados que apresenta nas pesquisas”, argumenta o parlamentar.

Numa decisão que abre brechas para fustigar o Grupo Folha, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitou, nesta semana, o pedido do minúsculo PRTB (Partido Renovador Trabalhista) para ter acesso aos dados da sua última pesquisa, divulgada no sábado. O partido terá direito a conhecer o sistema interno de controle do Datafolha, com a “verificação e fiscalização da coleta de dados, incluindo as identificações dos entrevistadores, para conferir e confrontar os dados do instituto”.

Forte odor de manipulação

A última pesquisa Datafolha, que mostrou José Serra um ponto a frente de Dilma Rousseff, foi uma provocação! É certo que, desta vez, o instituto demotucano diminuiu a distância – a “boca do jacaré”, no jargão dos pesquisadores –, curvando-se ao “empate técnico”. Mesmo assim, o resultado não convenceu ninguém. É sabido que a famíglia Frias apóia o demotucano, mas ela poderia ser um pouco mais cautelosa – sob o risco de afundar o seu lucrativo negócio.

Texto parcial extraído do Escrevinhador (Rodrigo Vianna).

domingo, 25 de julho de 2010

Brizola Neto: EUA financiam imprensa golpista

Imprensa “independente”, financiada pelos EUA
julho 24th, 2010 às 20:06

As duas ONGs destacadas no documento distribuiam o dinheiro a jornalistas e meios de comunicação da Venezuela
Toda ação de sabotagem exige a preparação do terreno. Por isso não se pode analisar os fatos desvinculados de outros. Comentei aqui dias atrás a investida desrespeitosa do presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa contra o presidente Lula, procurando disseminar a falsa idéia de que a liberdade de imprensa no Brasil está ameaçada. É a partir de falsos pressupostos como esse que cenários de intervenção no processo político dos países são armados. Tudo isso me ocorre ao tomar conhecimento que o governo dos Estados Unidos destinou US$ 4 milhões para financiar jornalistas e meios de comunicação privados na Venezuela, nos últimos três anos. Muito bom lembrar isso para lembrar que desestabilização não se faz apnas com guerrilha na selva, mas com a guerrilha de papel.

Documentos do Departamento de Estado recém revelados por força do Ato de Liberdade de Informação mostram como, entre 2007 e 2009, milhões de dólares foram canalizados de um pouco conhecido Escritório de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho para jornalistas e órgãos de imprensa na Venezuela, Bolívia e Nicarágua, através da Fundação Panamericana de Desenvolvimento, que opera na América Latina desde 1962. No entanto, só a parte referente à Venezuela foi liberada, removendo-se o nome dos que receberam o dinheiro.

Os EUA vinham escondendo sua participação direta em fomentar a mídia anti-chavista, que atua abertamente para desestabilizar a democracia venezuelana e teve papel determinante no frustrado golpe de 2002, que chegou a afastar Chávez temporariamente do poder. Embora tenha omitido os receptores dos fundos norte-americanos, um dos documentos, de julho de 2008, deixou passar os nomes dos principais grupos venezuelanos encarregados pela distribuição do dinheiro entre a mídia e jornalistas encarregados de promover a agenda dos EUA: Espacio Publico e Instituto de Prensa y Sociedad (IPS).

A operação apresentava o seguinte objetivo: fortalecer jornalistas “independentes”, proporcionando-lhes treinamento, assistência técnica, materiais e acesso às novas tecnologias “para aumentar sua capacidade de informar o público sobre as mais críticas políticas que impactam a Venezuela”. Dois prêmios de “jornalismo investigativo” também foram criados neste sentido. Em outras palavras, interferência direta num país soberano, fomentando atividades anti-governamentais.

Mais de 150 jornalistas venezuelanos foram treinados pelas agências americanas e pelo menos 25 sites foram criados pelo dinheiro do Departamento de Estado. Nos últimos dois anos, escreve a advogada Eva Golinger, que já havia desvendado um financiamento do governo americano à mídia venezuelana por outros canais, houve uma proliferação de usuários de sites, blogs, Twitter, MySpace e Facebook, a maioria para promover mensagens anti-Chávez e disseminar informações falsas sobre a realidade do país.

Estudantes e jovens também foram treinados para formar uma rede de cyberdissidentes contra o governo venezuelano. Segundo Eva Golinger, em abril passado, em encontro para “ativistas pela liberdade e direitos humanos”, promovido pelo Instituto George W. Bush, em conjunto com a Freedom House e o Departamento de Estado, para analisar o “movimento global de cyberdissidentes”, um dos presentes era Rodrigo Diamanti, um jovem ativista anti-Chávez, que esteve ao lado de “dissidentes” do Irã, Síria, Cuba. Rússia e China.

Os documentos do Departamento de Estado também mostraram financiamentos para “fortalecer a mídia independente na Venezuela”, “promover a liberdade de expressão na Venezuela” e outros programas com universidades venezuelanas, de onde sairam os principais movimentos estudantis anti-Chávez nos últimos três anos.

É por isso que não se pode ser ingênuo diante de certos comportamentos midiáticos. Parte da imprensa chilena foi financiada na preparação do golpe contra Salvador Allende, em 1973; jornalistas cubanos são aliciados para combater Fidel Castro, e a Venezuela está inundada de ações midiática anti-Chávez. A denúncia do presidente da SIP não pode ser vista fora deste contexto.

No Brasil, claro, isso não acontece.

Liberdade de informação é um valor sagrado. Que não se o confunda com uma suposta imunidade das empresas de comunicação à lei

(Extraída do "Tijolaço")

Instituto de pesquisa do PIG descarta entrevistas com eleitores pobres

25 de julho de 2010 às 19:05

Nassif: Para o Datafolha, eleitor que não tem telefone não vota
Do blog do Nassif, escrito por Luís Nassif:

Decifrando o telefone

Conversei agora há pouco com Marcos Coimbra, do Vox Populi, para entender as discrepâncias entre os dados do Vox e do Datafolha e tirar as dúvidas finais sobre o tema.

A explicação é claríssima.

Dentre os diversos cortes a serem feitos no universo dos entrevistados, um deles é entre os com telefone e os sem telefone.

No caso do Vox Populi, as pesquisas pegam todo o universo de eleitores. No caso do Datafolha, há um filtro: só se aceitam entrevistados que tenham ou telefone fixo ou celular.

Há algumas razões de ordem metodológica por trás dessa diferença.

A pesquisa consiste de duas etapas. Na primeira, os entrevistadores preenchem os questionários com os entrevistados. Na segunda, há um trabalho de checagem em campo, para conferir se o pesquisador trabalhou direito.

No caso Vox Populi, o entrevistador vai até à casa do entrevistado. A checagem é simples. Sorteia-se uma quantidade xis de casas pesquisadas e o fiscal vai até lá, conferir se o entrevistado existe, se as respostas são corretas.

No caso Datafolha, é impossível. Por questão de economia, o Datafolha optou por entrevistar pessoas em pontos de afluxo. Como conferir, então, se o pesquisador entrevistou corretamente, se não inventou entrevistados?

Em geral, um pesquisador consegue fazer bem 20 entrevistas por dia. O Datafolha anunciou ter realizado 10.000 pesquisas em dois dias, 5.000 por dia. Dividido por 20, são 250 entrevistadores. Como conferir a consistência dos questionários? Só se tiver o telefone no questionário.

É por aí que o Datafolha escorrega. O campo telefone é de preenchimento obrigatório. Com isso, fica de fora uma amostragem equivalente a todos os sem-telefone.

Segundo Marcos Coimbra, do universo pesquisado pelo Vox Populi, 30% não têm telefone nem fixo nem celular. Se se fizer um corte dos entrevistados, para o universo dos que têm telefone, os resultados do Datafolha batem com os do Vox Populi – diferença de 1 ponto apenas.

Quando entram os sem-telefone, Dilma dispara e aí aparece a diferença.

É possível que, mesmo telefone sendo de preenchimento obrigatório, o Datafolha inclua os sem-telefones? A resposta tem que vir do Datafolha.

Se não incluir, está explicada a difença, o que compromete mais uma vez a reputação técnica do Instituto. Se diz que inclui, o caso pode ser mais grave e escapar das diferenças metodológicas.

Nota do Viomundo: É expressão do respeito da elite brasileira pelos mais pobres, com a conveniência de que aos financiadores da pesquisa interessa uma amostragem que elimine os mais pobres.

(Do Nassif, via Viomundo)

Adendo do "Estão tentando me enganar": o iG informa ainda que o Vox Populi faz pesquisa com eleitores na área rural. Para o outro instituto, quem mora na roça não vota. (Eis o link: http://ultimosegundo.ig.com.br/diferenca+de+metodologia+explica+diferenca+nos+numeros/n1237727021606.html)

sábado, 24 de julho de 2010

Azenha explica por que o Data-da-Folha não entrega a rapadura

24 de julho de 2010 às 7:48
Da importância didática dos números do Datafolha

por Luiz Carlos Azenha

Alguém está errando seriamente nas pesquisas eleitorais. Só o tempo dirá. Registro, como curiosidade, que o Datafolha já produziu pelo menos uma pesquisa que nos pareceu fora da curva. No entanto, quem é do ramo alega que pode ser apenas uma questão de metodologia. No Vox Populi a diferença em favor de Dilma é de 8 pontos; no Datafolha, de um ponto em favor de Serra, dentro da margem de erro (que é de 2 pontos no Datafolha, contra 1,8% no Vox Populi).

De qualquer forma, como diz meu amigo Rodrigo Vianna, talvez o efeito de uma pesquisa assim seja benéfico para energizar os dois campos e evitar que haja salto alto. O que está em jogo no Brasil em 2010 é de imensas proporções. É muito mais do que a escolha de um presidente da República. Trata-se de uma escolha:

1. Que pode ditar os rumos políticos da América Latina, onde os Estados Unidos trabalham para isolar politicamente os governos da Bolívia e da Venezuela;

2. Ditará os rumos da exploração da maior reserva de petróleo descoberta no mundo nos últimos 30 anos;

3. Ditará os rumos da oitava maior economia do mundo que está a caminho de se tornar a quinta maior, num contexto de crise econômica internacional.

Internamente, as eleições deste ano selarão o destino de um grupo político pelos próximos 16 anos!

Diante de tal enormidade, é muito útil que a eleição não se decida de véspera, através de pesquisas eleitorais. E é muito útil que todos se engajem de corpo e alma no debate e na tarefa de convencimento que não aconteceram até agora, muito porque à mídia corporativa esse debate aparentemente não interessa, mas sim os factóides que nos são vendidos diariamente a título de “campanha eleitoral”.

PS do Viomundo: Aqui tem um texto importante do Rodrigo dirigido àqueles que superestimam o poder de blogosfera e subestimam o poder da mídia tradicional.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Conheça a futura Presidenta do Brasil

Em 14 de dezembro de 1947, Dilma Vana Rousseff nasce em Belo Horizonte, filha do advogado e empreendedor Pedro Rousseff, búlgaro naturalizado brasileiro, e da professora Dilma Jane Silva. O casal teve outros dois filhos: o primogênito Igor e a caçula Zana. Dilma cursa a pré-escola no Colégio Isabela Hendrix e as primeiras séries no Colégio Nossa Senhora de Sion, dirigido por freiras e exclusivo para moças. Em 1964, ano do golpe militar, Dilma ingressa no Colégio Estadual Central. Nessa escola pública e com turmas mistas, inicia a militância na Polop (Política Operária), organização de esquerda com forte presença no meio estudantil, à qual já pertencia seu namorado, Cláudio Galeno. Eles se casariam três anos depois. Em 67, Dilma inicia o curso de Ciências Econômicas na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e adere ao Colina (Comando de Libertação Nacional), organização que defende a luta armada. No final de 68, o governo militar baixa o AI 5 e a situação política se radicaliza. Como muitos outros jovens militantes de esquerda, Dilma e Galeno começam a ser perseguidos pela ditadura. Eles caem na clandestinidade e, para fugir ao cerco, dividem-se entre diferentes cidades. A distância acaba levando à separação do casal. Em 69, Dilma ingressa na VAR-Palmares (fruto da fusão entre Colina e VPR), onde conhece seu futuro marido, o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo. No final do ano, muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo. Em janeiro de 1970, Dilma é presa em São Paulo e torturada nos porões da Oban (Operação Bandeirantes) e do Dops (Departamento de Ordem Política e Social). Condenada pela Justiça Militar por dois anos e um mês de prisão, ela cumpre pena de três anos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Libertada no final de 72, volta a Minas Gerais para recuperar-se junto aos seus familiares. Em 73, muda-se para Porto Alegre, onde Carlos Araújo, capturado pela repressão em julho de 70, cumpre pena de quatro anos no presídio da Ilha das Flores. Em 74, Araújo é libertado e retoma a advocacia, enquanto Dilma ingressa na Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Em 75, ela começa a trabalhar na FEE (Fundação de Economia e Estatística), órgão do governo gaúcho. Em 76, Dilma torna-se mãe de Paula Rousseff Araújo e, no ano seguinte, conclui o curso de Economia. A essa altura, o desgaste do regime militar faz renascer a esperança na volta da democracia. Dilma engaja-se na campanha pela Anistia, organiza debates no IEPES (Instituto de Estudos Políticos e Sociais) e, junto com Carlos Araújo, ajuda a fundar o PDT do Rio Grande do Sul. Entre 1980 e 85, Dilma trabalha na assessoria da bancada estadual do PDT e exerce uma intensa militância. Ela atua decididamente no movimento pelas Diretas Já e na campanha de Carlos Araújo a deputado estadual. Ele é eleito em 82, iniciando o primeiro de seus três mandatos consecutivos. Em 86, o pedetista Alceu Collares é eleito prefeito de Porto Alegre e nomeia Dilma sua Secretária da Fazenda. É o início de uma trajetória administrativa que, com os anos, seria amplamente reconhecida por três características principais: determinação, competência e sensibilidade social. A década chega ao fim com o Brasil realizando a sua primeira eleição direta para a presidência após a ditadura. Dilma, então diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, faz campanha para Leonel Brizola, no primeiro turno, e para Lula, no segundo. No início dos anos 90, Dilma torna-se presidente da Fundação de Economia e Estatística, a FEE, onde havia iniciado sua vida profissional. Em 93, com a eleição de Alceu Collares para o governo do Rio Grande do Sul, assume a Secretaria de Minas, Energia e Comunicação pela primeira vez, iniciando um trabalho que seria amplamente reconhecido logo mais à frente. Aliados, PDT e PT elegem o petista Olívio Dutra ao governo. Dilma, mais uma vez, ocupa a Secretaria de Minas, Energia e Comunicação. Dois anos depois, com o rompimento da aliança, Dilma filia-se ao PT. Participou da equipe que formulou o plano de governo na área energética na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 2002, onde se destacou e foi indicada para titular do Ministério de Minas e Energia. Novamente reconhecida por seus méritos técnicos e gerenciais, foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil.

(Do blog "Os Amigos da Presidente Dilma")

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Fausto de Sanctis pode se tornar Ministro do STF, com a graça de Deus!

15 de Julho de 2010 - 17h20

Juízes federais sugerem Fausto De Sanctis para vaga no STF

Uma consulta realizada entre juízes federais para coletar nomes a serem sugeridos para uma vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF) resultou em indicações que, se acatadas, deixariam em alerta réus de alguns dos mais rumorosos processos criminais do país. Odilon de Oliveira e Fausto De Sanctis, os dois magistrados mais votados da lista produzida a partir da pesquisa, são titulares de varas especializadas em lavagem de dinheiro e responsáveis por decisões judiciais de grande impacto.
Oliveira, à frente da única vara de combate à lavagem de dinheiro e ao crime organizado do Mato Grosso do Sul, já condenou à prisão e confiscou bens de dezenas de traficantes e hoje vive sob forte esquema de segurança. De Sanctis, titular da 6ª Vara da Justiça Federal em São Paulo, também especializada em lavagem, é o juiz responsável pelos principais processos por crime do colarinho branco em andamento no país, como os gerados por operações da Polícia Federal como a Satiagraha, que envolve o banqueiro Daniel Dantas, e a Castelo de Areia, que investiga executivos da Camargo Corrêa.

Odilon de Oliveira e Fausto De Sanctis receberam, respectivamente, 67 e 62 votos na pesquisa promovida pela Ajufe, que contou com respostas espontâneas de 1.008 juízes federais em todo o país. Os dez mais votados compõem uma lista que será apresentada aos juízes em um segundo turno da consulta. Dois nomes entre os mais votados foram excluídos da lista por superarem a idade limite de 65 anos para ingresso no STF.

O resultado da votação da Ajufe será uma lista tríplice a ser encaminhada oficialmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva como sugestão para sua nona indicação ao STF, em agosto, quando o ministro Eros Grau deixa a corte. "Sentimos falta da presença de um juiz federal no STF", diz Fabrício Fernandes de Castro, vice-presidente da Ajufe na 2ª Região. Hoje nenhum dos onze ministros é juiz federal de carreira.

Fonte: Valor Econômico (Via Portal Vermelho)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Grileiros, latifundiários e escravagistas quebram a cara e não acham irregularidades no MST

Deu no Rodrigo Vianna (Escrevinhador)

CPMI do MST não encontrou irregularidades

publicada terça-feira, 13/07/2010 às 07:31 e atualizada terça-feira, 13/07/2010 às 07:09

“Não identificamos um centavo de desvio de recurso público”, afirma relator da CPMI

Por Aline Scarso, da Radioagência NP para o Blog da Reforma Agrária

Não há desvio de dinheiro público para a ocupação de terra no Brasil. Foi o que concluiu o relatório da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), que investigou a ligação entre entidades da reforma agrária e ministérios do governo. No total, foram realizadas treze audiências públicas em oito meses. A CPMI também investigou as contas de dezenas de cooperativas de agricultores e associações de apoio à reforma agrária.

Para o relator da CPMI, deputado federal Jilmar Tatto (PT/SP), “foi uma CPMI desnecessária”.

“São entidades sérias que desenvolvem um trabalho de aperfeiçoamento e de qualificação técnica do homem do campo. O que deu para perceber foi que a oposição, principalmente o DEM e o PSDB, estavam com uma política de criminalizar o movimento social no Brasil. Tanto é verdade que, depois de instalada a CPMI, eles praticamente não apareceram nas reuniões.”

O deputado federal Onxy Lorenzoni (DEM/RS) pediu vista do relatório durante a última sessão. Com isso, uma nova reunião foi marcada para a próxima quarta-feira (14). A expectativa é de que a bancada ruralista coloque em votação um relatório paralelo à relatoria oficial, mesmo não tendo participado das audiências de investigação.

Amigos da Dilma: Abril compra Anglo

É isso mesmo, está no link abaixo.

http://osamigosdapresidentedilma.blogspot.com/2010/07/ta-tudo-dominadorevista-abril-compra-o.html

O que eles pretendem?
Com certeza, não é apenas um mero investimento capitalista. Trata-se de dominar uma matriz formadora de opinião, ou seja, de controlar o viés das edições de história, geografia e outras matérias obrigatórias, cuja abordagem, por meio de material didático, se insere na formação de crianças e adolescentes.
O PIG achou o mapa da mina.
Tá tudo dominado, como foi dito nos Amigos da Dilma!

Deu no PIG! (será o fim dos tempos?): Brasil abriu caminho para a erradicação da miséria!

Por Alexandre Rodrigues, Agencia Estado, Atualizado: 13/7/2010 15:25

Estudo projeta que Brasil eliminará a miséria até 2016

O Brasil eliminará a miséria e reduzirá a pobreza a apenas 4% da população até 2016. É o que projeta estudo divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O trabalho mostra que, entre 1995 e 2008, 12,8 milhões de brasileiros saíram da condição de pobreza absoluta (caracterizada por renda domiciliar mensal per capita de até meio salário mínimo). Já no caso da pobreza extrema (renda per capita de até um quarto do salário mínimo), o contingente que deixou essa condição no mesmo período foi de 12,1 milhões de pessoas.


Os números representaram uma queda de 33,6% na taxa de pobreza absoluta, que ficou em 28,8% da população em 2008. Já a proporção de miseráveis, estimada em 10,5% da população em 2008, reduziu quase 50% em relação a 1995. A velocidade dessa queda da pobreza desde a estabilidade econômica proporcionada pelo Plano Real e a aceleração desse ritmo identificada pelo Ipea no governo Lula (2003-2008) permitiram aos autores do trabalho projetar a redução a zero da pobreza extrema no País em quatro anos, além de uma queda vertiginosa da chamada pobreza absoluta.

O trabalho "Dimensão, evolução e projeção da pobreza por região e por estado no Brasil" foi publicado no número 58 da publicação Comunicados do Ipea.

(via msn)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Azenha mostra como o PIG manipula a informação (e ainda pensa que o público é tapado)

12 de julho de 2010 às 13:56

De volta a 2006: “Tirando o pé” das boas notícias da economia
(por Luiz Carlos Azenha)

Vinha eu da praia entretido com o programa de rádio de uma emissora paulistana. O âncora noticiou o aumento na taxa de juros na Coreia do Sul, se não me engano para 2,5%.

Em seguida, o âncora noticiou o relatório Focus, do mercado, sobre as perspectivas para a economia brasileira.

O âncora disse que está prevista a queda da inflação e da taxa de juros.

O âncora “esqueceu” de um dos dados do relatório, que trata da previsão de crescimento do PIB (o dado que ele omitiu fala em 7,2% de crescimento em 2010).

O âncora atropelou essa informação mas foi buscar a previsão de que no fim deste ano os juros estarão em 12%.

E, é óbvio, comparou o Brasil negativamente à Coreia do Sul: eles, 2,5%; nós, 12%.

O âncora também sonegou aos ouvintes que, quando se anunciou a mais recente taxa de crescimento oficial do Brasil, a um ritmo anualizado de 9%, ele disse na televisão que um crescimento assim acelerado era um perigo e que era preciso aumentar a taxa de juros para evitar uma hecatombe.

Ele disse isso na televisão. Está gravado.

Ou seja, o âncora deve acreditar que quem o ouve na rádio não o assiste na televisão. Ou que não tem memória. Só rindo.

PS: Isso me fez lembrar da campanha eleitoral de 2006. Na reta final, segundo o Marco Aurelio Mello, ex-editor de Economia do Jornal Nacional na praça mais importante da economia brasileira, São Paulo, veio uma ordem do Rio de Janeiro mandando “tirar o pé” das reportagens econômicas, jã que em tese elas poderiam favorecer o então candidato à reeleição, Lula.

(do Viomundo)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Olha o pedagiômetro de novo!

Zé Pedágio e a Liberdade de Imprensa (alô, PIG, cuidado para não cuspir para cima...)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Mais uma cabeça rola na TV Cultura de SP por causa de pedágio

Há uma semana, Gabriel Priolli foi indicado diretor de jornalismo da TV Cultura.

Ontem, planejou uma matéria sobre os pedágios paulistas. Foram ouvidos Geraldo Alckmin e Aloízio Mercadante, candidatos ao governo do estado. Tentou-se ouvir a Secretaria dos Transportes, que não quis dar entrevistas. O jornalismo pediu ao menos uma nota oficial. Acabaram não se pronunciando.

Sete horas da noite, o novo vice-presidente de conteúdo da TV Cultura, Fernando Vieira de Mello, chamou Priolli em sua sala. Na volta, Priolli informou que a matéria teria que ser derrubada. Tiveram que improvisar uma matéria anódina sobre as viagens dos candidatos.

Hoje, Priolli foi demitido do cargo. Não durou uma semana.

Semana passada foi Heródoto Barbeiro, demitido do cargo de apresentador do Roda Viva devido às perguntas sobre pedágio feitas ao candidato José Serra.

Para quem ainda têm dúvidas: a maior ameaça à liberdade de imprensa que esse país jamais enfrentou, nas últimas décadas, seria se, por desgraça, Serra juntasse ao poder de mídia, que já tem, o poder de Estado.

(Do blog do Nassif, via Amigos do Presidente Lula)

Azenha expõe as relações imundas entre o PIG e a demotucanhalha

7 de julho de 2010 às 12:10

Controlando a matriz do noticiário: A estreia de Dilma, a “radical”

por Luiz Carlos Azenha

Dilma, a “radical”, acaba de estrear nas páginas dos jornalões, por conta do programa de governo apresentado pela candidatura da ex-ministra ao TSE, posteriormente substituído.

Erro ou não, o fato é que sabemos que o “Dilma terrorista” vai emergir na campanha, mais cedo ou mais tarde, depois da estreia espetacular que fez na capa da Folha de S. Paulo, na forma de uma ficha falsa que chegou ao jornal por e-mail. Ou seja, como bem lembrou um internauta, a Folha publicou spam na primeira página.

Soube de um amigo bem informado que repórteres da Veja e da Época estão buscando contatos na antiga comunidade de informações do período do regime militar atrás de informações supostamente comprometedoras sobre a militância de Dilma. Também estão conversando com antigos militantes de esquerda.

Isso me lembra exatamente o que vi como repórter da TV Globo em 2005/2006: os melhores quadros da emissora dirigidos para apurar informações contra o governo federal, no período que precedia a campanha de reeleição de Lula. Os governos do PSDB eram, então, poupados. O padrão, agora, se repete. Não me dei conta, ainda, da divisão de tarefas, mas tudo indica que reprisará o que já vi antes: capas de revistas semanais, repercutidas no Jornal Nacional de sábado, que ganharão perna através da repercussão nos jornais de domingo, arrastando consigo a cobertura de portais, das emissoras de rádio e TV, dos jornais regionais e locais.

É o famoso controle sobre a matriz das notícias, que está nas mãos da campanha de José Serra.

(Texto extraído do "Viomundo")

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pedagiômetro das rodovias de SP

Brizola Neto: Nos bastidores da mídia e da política, sabe-se que Dilma tem 8% de vantagem

Jornal português: Dilma, 46%; Serra, 38%. Ai é, ó pá?

domingo, 4 julho, 2010 às 21:56

Ninguém me pergunte de onde eles tiraram estes números, porque eu não sei. Estou republicando porque estão publicados na web.

Mas que bate com os tais oito pontos de vantagem que se cochicha aqui e ali na imprensa e nos meios políticos, isso bate. É o que saiu na internet hoje, publicado pelo jornal Diário de Notícias, um dos maiores e mais respeitados de Portugal.

Vou reproduzir, literalmente, o trecho da matéria, que você pode ler, na íntegra, na internet, clicando aqui.

“Serra, que foi ministro da Saúde no Governo de Fernando Henrique Cardoso e governador de São Paulo, enfrenta uma tarefa difícil. A candidata de Lula, a ex-ministra Dilma Roussef, não só lidera as sondagens como tem ao seu lado o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, indicado pelo PMDB – o principal partido do país, que apoiou o antecessor de Lula, Fernando Henrique Cardoso, durante os oito anos do seu mandato e fez o mesmo durante o mandato de Lula, nos oito anos seguintes. Lula e Cardoso são adversários, mas o PMDB – do ex-presidente José Sarney – apoiou um e outro sem problemas. Sem precisar de indicar o seu próprio candidato à presidência.

Enquanto Dilma está com 46% das preferências de voto e Serra com 38%, a candidata verde, senadora Marina Silva, está abaixo de 10%. O seu vice é o empresário Guilherme Leal, dono da Natura, uma indústria de cosméticos que sempre se notabilizou por preocupação ambiental.”

Insisto, não tenho qualquer informação sobre quem fez e quando se fez esta tal pesquisa. A única informação que tenho é a que está publicada. Mas que, ora, pois, pois, é uma maravilha, é.

(Matéria publicada no Tijolaço. O negrito, porém, é meu - Diógenes de Sínope. Só para lembrar: pesquisa não ganha eleição, mas é sempre bom ver o PIG quebrar a cara!)